AUTONOMÍA UNIVERSITARIA A LA LUZ DE LA AUTONOMÍA RELATIVA DE LUKÁCS: UN ANÁLISIS DE LA INTERACCIÓN ENTRE LA UNIVERSIDAD Y LA SOCIEDAD
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v49i2.79205Palabras clave:
Autonomía Universitaria; Autonomía Relativa; Universidad; Lukács.Resumen
El artículo aborda la cuestión de la autonomía universitaria a la luz de la concepción de autonomía relativa de Lukács (2012; 2013). Se basa en la idea de la universidad como una institución social, cuya origen se inserta en un contexto histórico posterior a la formación del ser social, y en la cual se establece una constante interacción con la sociedad en la que se encuentra y, por lo tanto, con las fuerzas sociales más amplias. Se analizó una amplia bibliografía que aborda la cuestión de la universidad brasileña y la autonomía universitaria, así como se buscó trabajar la concepción de autonomía relativa categorizada en los dos primeros volúmenes de la gran ontología lukácsiana. La discusión se desarrolla, en primer lugar, identificando que la autonomía universitaria se ve afectada por factores externos; en segundo lugar, a partir de la imposibilidad de que una universidad exista de manera aislada en una realidad aparte, incapaz de interactuar con la sociedad, pues no es independiente de las presiones sociales, políticas y económicas que se le imponen, disfrutando, por lo tanto, de una autonomía relativa; en tercer lugar, entendiendo que la cuestión de la autonomía universitaria también está relacionada con las fuerzas sociales que trascienden los marcos regulatorios definidos en soberanía por el Estado, y que es imposible una autonomía universitaria absoluta bajo la óptica de la ineliminable relación entre totalidad y parte.
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