EDUCAÇÃO COMO FORMAÇÃO HUMANA: A AUTONOMIA, A ESPERANÇA E AS TDIC’s

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v48i3.75495

Resumo

Este artigo se lança sobre a seguinte questão: como a autonomia, a esperança e as TDIC’s (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) contribuem no processo de educação como formação humana? Este lançar-se é feito a partir de Paulo Freire, em suas obras “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia da Esperança”. O autor apresenta-se como educador que, ao pensar o ser humano, a sociedade e suas relações, ocupou-se em debater a educação refletindo em como poder transformá-la existencialmente a partir de uma práxis engajada diante do compromisso e participação de todos(as), na perspectiva de uma educação libertadora que possa cooperar para que educando torne-se sujeito de seu próprio desenvolvimento, via construção de autonomia e ação da esperança. Ao trabalhar com a tríade autonomia-esperança-TDIC’s, foi possível fazer algumas considerações, sendo uma das mais importantes a de que o futuro é disputado no presente, então a educação democrática, progressista, tecnológica e humanizada que almejamos para o futuro se constrói no presente.

 PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia; Pedagogia; Práxis; Educação Progressista.

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Biografia do Autor

Everton Nery Carneiro, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Serrinha, Bahia, Brasil, evertonery@yahoo.com.br

Professor Adjunto da Universidade do Estado da Bahia. Pós-doutor em Educação (UFC); Pós-doutor em Crítica Cultural (UNEB); Doutor e Mestre em Teologia (EST); Especialização: Educação, Desenvolvimento e Políticas Públicas (FACIBA); Filosofia Contemporânea (Faculdade São Bento); Ética, Educação e Teologia (EST); Graduação: Geografia (UEFS); Filosofia (FBB); Teologia (STBNe). Professor Permanente do Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social. Coordenador do Curso de Pedagogia do Campus XV da UNEB. Líder do grupo de Pesquisa em Estudos Africanos e Representações da África. Membro do Grupo de Pesquisas em Educação, Religião, Cultura e Saúde. Autor dos livros: "Mitologia Grega e Bíblica - Narrativas de transgressão; "Filosofia, Teologia e Poesia"; "Ética e Hermenêutica”; “Sobre, Entre e Para”; “Ensino religioso: política, diversidade, fenômeno religioso e práticas pedagógicas.”

Elisangela Carvalho Barbosa de Brito Marques, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Serrinha, Bahia, Brasil, eli.direc@hotmail.com

Mestra em Intervenção Educativa e Social pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XI. Licenciatura em Biologia pela Faculdade Tecnologia e Ciências (FTC). Integrante do grupo de pesquisa GEPERCS (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde).

Diná Santana de Novais, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Serrinha, Bahia, Brasil, dnovais@uneb.br

Mestra pelo Programa de Mestrado em Intervenção Educativa e Social (MPIES), Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura (IBPEX), Especialista em Gestão, Supervisão e Orientação Educacional (UCAM), Licenciatura Plena em Língua Portuguesa, do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docente (FACIBA), Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atua como Analista Universitário na secretaria do Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES), no Departamento de Educação - Campus XI - UNEB. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisa em Religião, Cultura e Saúde-GEPERCS.

Franciele Nascimento dos Santos, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Serrinha, Bahia, Brasil, nutricao.franciele@gmail.com

Mestra em Intervenção Educativa e Social pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XI. Nutricionista pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Doutoranda em Alimentos, Nutrição e Saúde pela Escola de Nutrição da UFBA. Integrante do grupo de pesquisa GEPERCS (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde).

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Publicado

2023-12-29

Como Citar

CARNEIRO, E. N.; MARQUES, E. C. B. de B.; NOVAIS, D. S. de; SANTOS, F. N. dos. EDUCAÇÃO COMO FORMAÇÃO HUMANA: A AUTONOMIA, A ESPERANÇA E AS TDIC’s. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 48, n. 3, p. 997–1012, 2023. DOI: 10.5216/ia.v48i3.75495. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/75495. Acesso em: 27 abr. 2024.