CARTOGRAFANDO POSSIBILIDADES ÉTICAS, ESTÉTICAS E EMANCIPATÓRIAS DE BOAS PRÁTICAS NO ENSINO SUPERIOR
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v50i1.78947Palavras-chave:
Ensino Superior, Boas Práticas, EmancipaçãoResumo
Neste artigo apresentamos os princípios teóricos e metodológicos basilares que dão sustentação a nossa concepção de ensino, aprendizagem e formação no Ensino Superior. Defendemos que as “boas práticas” não dizem respeito a abordagens que se dão por fómulas que caminham em linhas retas, com um começo, meio e fim. Motivo pelo qual apresentamos a cartografia como método e política de ensino. Entendemos que o mundo contemporâneo nos desafia no exercício ético de educar as novas gerações e que as experiências estéticas podem ser um caminho alternativo para uma racionalidade instrumental que tem falhado na passagem da heteronomia para a emancipação. Por fim, apresentamos um relato de experiência em uma disciplina, comas narrativas dos/as alunos/as para dar sustentação material as nossas proposições.
Downloads
Referências
BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto Editora, 1996.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.
CSIKSZENTMIHALYI, M. Flow: A psicologia do alto desempenho e da felicidade. São Paulo: Objetiva, 2020.
DE LA TORRE, S. Polinizando mi vida: La Trayectoria vital de un professor. Colômbia: Letrame Editorial, 2011.
DELEUZE, G., GUATTARI, F. Mil platôs. Rio de Janeiro: Editora 34, 2011.
DELEUZE, G. Proust e os Signos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz & Terra, 2019.
FOUCAULT, M. O corpo utópico, as heterotopias. São Paulo: n-1 Edições, 2013.
GALLO, S. Em torno de uma Educação Menor. Educação & Realidade. v. 27, n. 2, p.169-178, jul./dez. 2002.
GUATTARI, F. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
KASTRUP, V. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
KOHAN, W. Paulo Freire, mais do que nunca: uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019.
KOHAN, W. A infância da educação: o conceito devir-criança. Lugares da infância: filosofia. Rio de Janeiro: Lamparina, p.51-68, 2004.
LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista brasileira de Educação, p. 20-28, 2002.
MIRZOEFF, N. O direito a olhar. ETD - Educação Temática Digital, v.18, n.4, p.745- 768, 2016.
NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Trion Editora, 1999.
RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
RANCIÈRE, J. A partilha do sensível: Estética e Política. São Paulo: Editora 34, 2009.
SILVA, D.; MARTON, S. Autoformação e experiência sensível em “Filosofia com crianças”. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. n.18, p.124-141, 2012.
Publicado
Versões
- 2025-07-08 (2)
- 2025-04-30 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Leiliane Domingues da Silva, Dagmar de Mello e Silva

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Inter-Ação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons Attribution 4.0 para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.



