MISÉRIA DE CONDIÇÃO E MISÉRIA DE POSIÇÃO

Graziela Serroni Perosa; Adriana Santiago Rosa Dantas

doi:10.5216/ia.v48i2.76585

Auteurs-es

Graziela Serroni Perosa Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil, grazielaperosa@yahoo.com.br https://orcid.org/0000-0001-9575-0602
Adriana Santiago Rosa Dantas Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil, novadrica@gmail.com https://orcid.org/0000-0003-1066-7063

DOI :

https://doi.org/10.5216/ia.v48i2.76585

Mots-clés :

Desigualdades de Classe e Gênero; Periferias; Entrevistas; Miséria do Mundo; Pierre Bourdieu.

Résumé

O artigo discute algumas das lições deixadas pelo livro A Miséria do Mundo (BOURDIEU, 1993) à luz dos achados de uma entrevista de pesquisa realizada com um padre católico, na qual ele discorre sobre a participação das mulheres nos movimentos sociais que liderou: por moradia, educação, saúde nas periferias de uma grande metrópole brasileira. A equipe de pesquisa aliou a realização de entrevistas semiestruturadas e a análise de séries estatísticas. O depoimento do padre é apresentado quase na íntegra neste artigo. Em seguida, trazemos os resultados parciais de uma Análise de Componentes Principais, realizada com base em estatísticas públicas (CENSO POPULACIONAL, IBGE, 2012). A entrevista e a análise estatística permitem trabalhar em dois planos distintos as noções de “miséria de condição” e “miséria de posição”, propostas em A Miséria do Mundo.

PALAVRAS-CHAVE: Desigualdades de Classe e Gênero; Periferias; Entrevistas; Miséria do Mundo; Pierre Bourdieu.

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Bibliographies de l'auteur-e

Graziela Serroni Perosa, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil, grazielaperosa@yahoo.com.br

Professora Associada da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP), coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estudos Culturais e pesquisadora do Observatório Interdisciplinar de Políticas Públicas (OIPP/EACH/USP). Possui doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo e Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Adriana Santiago Rosa Dantas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil, novadrica@gmail.com

Professora colaboradora no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Doutora em Educação na área de Sociologia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Fez estágio doutoral na Université Paris 1 Panthéon Sorbonne (outono/inverno 2017-2018). Mestra em Filosofia na área de Estudos Culturais pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) na USP. Bacharela em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Licenciada em Letras/Português pela Universidade Cruzeiro do Sul. Fez estágio pós-doutoral na Faculdade de Educação na Unicamp, se dedicando a investigar a implantação das comissões de heteroidentificação para ingresso no ensino superior público por cotas raciais, tanto a institucionalização quanto o processo de racialização subjacente à atuação dessas comissões.

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