DISJUNÇÕES DO POVO, VIDAS PRECÁRIAS E ESCOLA PÚBLICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v49ied.especial.79556

Palavras-chave:

Povo; Escola Pública; Defesa da Escola Pública; Escola Heterotópica.

Resumo

Amparada em pressupostos político-filosóficos não metafísicos, a presente análise, de caráter teórico-conceitual, busca, em seu primeiro plano argumentativo, evidenciar a não generalidade da categoria povo, problematizando as suas cisões como condição de sua própria existência e a precariedade como um de seus efeitos disjuntivos. Num segundo plano, a partir do entendimento de que a precariedade implica alguma forma de destituição da dignidade de uma vida, sugere que o elo entre a escola pública e as vidas precárias seja pensado por intermédio de uma mirada heterotópica, circunscrita por uma relação constitutiva de pertencimento, por um endereçamento inventivo ao arquivo do mundo e por um gesto que torna os olhos da escola sensíveis às vidas precárias. Ao concluir, sustenta a ideia de que as rupturas do povo, ao mesmo tempo que forjam vidas precárias, constituem-se como premissa de enfrentamento da precariedade, exercendo, sobretudo no espaço-tempo da escola pública, um papel eticamente positivo.

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Biografia do Autor

Glaurea Nádia Borges de Oliveira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, São Paulo, Brasil, glaurea@unicamp.br

Professora da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (FEF/Unicamp), vinculada ao Departamento de Educação Física e Humanidades. Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE/USP) e Mestra em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).

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Publicado

2024-09-01

Como Citar

OLIVEIRA, G. N. B. de. DISJUNÇÕES DO POVO, VIDAS PRECÁRIAS E ESCOLA PÚBLICA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. ed.especial, p. 839–853, 2024. DOI: 10.5216/ia.v49ied.especial.79556. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/79556. Acesso em: 19 nov. 2024.