A DESCOBERTA DO NOME: O PRÓPRIO NA INFÂNCIA E NA ESCOLA

Auteurs-es

  • Cláudia Aparecida de Oliveira Leite Parlêtre (Divinópolis / MG) Outrarte (IEL/UNICAMP)

DOI :

https://doi.org/10.5216/ia.v40i1.28662

Mots-clés :

Nome próprio. Infância. Psicanálise. Educação.

Résumé

Este artigo problematiza a construção do nome próprio na infância, demarcando, como eixo de investigação teórica, a perspectiva psicanalítica. Dessa maneira, consideramos a incidência da linguagem e o laço relacional como os operadores privilegiados na constituição subjetiva, na medida em que o bebê humano é inundado pela linguagem que o antecede e o rodeia. Nessa imersão, a criança herda um nome de um outro e é convocada a responder por esse nome. Entretanto, a apropriação desse nome requer um movimento solidário que corresponde ao reconhecimento de um corpo  próprio. Tais operadores se estabelecem pela marca de um initium subjetivo, passo inaugural para a constituição do sujeito. Ao considerar tais elementos, pretendemos estabelecer um diálogo com o campo da educação, pois a escola ocupa uma função mediadora no processo que autentica, para cada criança, a conquista de seu nome próprio.

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Biographie de l'auteur-e

Cláudia Aparecida de Oliveira Leite, Parlêtre (Divinópolis / MG) Outrarte (IEL/UNICAMP)

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996), mestrado em Lingüística (2004) e doutorado em Lingüística (2008) pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professora do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Econômicas de Divinópolis. É pesquisadora do Projeto SEMA$OMa (UNICAMP) e membro fundadora do Parlêtre: Psicanálise, Pesquisa e Transmissão (Divinópolis /MG). Tem experiência na área de Psicologia e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: psicanálise, nome próprio, clínica psicanalítica, linguagem; escrita; sujeito.

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Publié-e

2015-04-29

Comment citer

LEITE, C. A. de O. A DESCOBERTA DO NOME: O PRÓPRIO NA INFÂNCIA E NA ESCOLA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 40, n. 1, p. 139–147, 2015. DOI: 10.5216/ia.v40i1.28662. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/28662. Acesso em: 18 mai. 2024.