“NÃO ME DISSERAM NADA, MAS EU PERCEBIA QUE ESPERAVAM QUE NÃO DESSE CERTO”: QUANDO UM HOMEM GAY SE APRESENTA EM UMA ESCOLA PARA SER PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS

Autores

  • Amélia Teresinha Brum Cunha Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v42i3.48701

Palavras-chave:

Docência. Escola. Anos Iniciais. Homossexualidade.

Resumo

Este texto traz as percepções de um professor atuante nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em uma escola pública no interior do RS. Objetiva tratar sobre as relações que se estabeleceram desde o ingresso do professor na escola, considerando sua posição de um homem gay, e como esse fato repercutiu entre seus/suas colegas, passando pela direção. As informações são oriundas de tese defendida em 2016. A metodologia constituiu-se de entrevistas semiestruturadas, observações e questionário. Para as análises de dados utilizou-se a análise de conteúdo, com suporte em Bardin. O referencial teórico-analítico baseou-se nos Estudos de Gênero, numa perspectiva pós-estruturalista. Constatou-se que o professor foge das representações dominantes da docência masculina ao demonstrar partilhar das ideias de cuidado, atenção e afeto, geralmente associadas com a docência feminina e enfrenta posicionamentos indesejados das/os colegas com relação à sua presença na escola.

 

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Biografia do Autor

Amélia Teresinha Brum Cunha, Universidade Federal de Pelotas

Doutora e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Pelotas - UFPel/RS. Licenciada em Estudos Sociais e Licenciada em História pela Universidade Federal de Pelotas. Bolsista Pós-Doc. no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Pelotas. Membro do Conselho Editorial da Revista Cadernos de Educação da UFPel. Temáticas de interesse em pesquisa: gênero; sexualidades; currículo; políticas públicas educacionais.

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Publicado

2017-12-05

Como Citar

CUNHA, A. T. B. “NÃO ME DISSERAM NADA, MAS EU PERCEBIA QUE ESPERAVAM QUE NÃO DESSE CERTO”: QUANDO UM HOMEM GAY SE APRESENTA EM UMA ESCOLA PARA SER PROFESSOR DOS ANOS INICIAIS. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 42, n. 3, p. 726–743, 2017. DOI: 10.5216/ia.v42i3.48701. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/48701. Acesso em: 27 abr. 2024.