LAS REPRESENTACIONES DE LA EDUCACIÓN INFANTIL A FINALES DEL SIGLO XIX: UN ANÁLISIS A PARTIR DE LA PUBLICACIÓN "A MÃE DE FAMILIA"
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v49i2.79429Palabras clave:
Infancia; Educación; Instituciones de Educación Infantil; Representaciones.Resumen
Este artículo tiene como objetivo analizar las representaciones de las instituciones de educación infantil en el periódico "A Mãi de Familia". El enfoque teórico-metodológico se basa en la Nueva Historia Cultural y utiliza el concepto de representación desarrollado por Roger Chartier para problematizar cuestiones relativas a la infancia y su educación. Se trata de un análisis documental de la publicación periódica "A Mãi de Familia (1879-1888)". Este estudio presenta las representaciones y debates relacionados con la creación de jardines de infancia y guarderías a finales del siglo XIX, en la ciudad de Río de Janeiro. Esta investigación ha demostrado que el objetivo de la educación infantil a finales del siglo XIX era civilizar a los niños de Río de Janeiro.
Descargas
Citas
A MÃI DE FAMILIA. Jornal Scientifico, Litterario e Illustrado - Educação da Infancia, Higiene da Familia. Rio de Janeiro: Acervo Digital da Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/mai-familia/341703. Acesso em: 24 abr. 2023.
BARROS, J. D’ A. Fontes históricas. Cadernos do tempo Presente, v. 11, n. 2, p. 3-26, 2020.
BARROS, J. D’ A. A História Cultural e a contribuição de Roger Chartier. Diálogos, Cuiabá, v. 9, n. 1, p. 125-141, jan. 2005. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/41422/21738. Acesso em: 21 maio 2021.
BASTOS, M. H. C. Jardim de crianças: o pioneirismo do Dr. Menezes Vieira (1875-1887). In. MONARCHA, C. (org.). Educação da Infância brasileira (1975-1983). Campinas: Autores Associados: p. 31-79, 2001.
BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988.
BRASIL, Resolução n° 5, de 17 de dezembro de 2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010.
BRASIL. Lei nº 8.069/90. Estatuto da Criança e do Adolescente. Curitiba: Governo do Estado do Paraná - Imprensa Oficial, l990.
BRASIL. Lei nº 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BARBOSA, I. G. Das políticas contraditórias de flexibilização e de centralização: reflexões sobre a história e as políticas da Educação Infantil em Goiás. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 33, n. 2, p. 379-393, 2008.
BATISTA, V. M. O positivismo como cultura. Passagens, v. 8, n. 2, p. 293-307, 2016.
CARULA, K. Carlos Costa e A Mãi de Familia. Simpósio Nacional de História – ANPUH, v. 26, p. 01-12, 2011.
CASTRO, V. V. L. Quem eram os leitores cariocas do século XIX? Sujeito relações, v. 6, n. 2, 2015.
CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 2008.
CHARTIER, R. À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.
CHARTIER, R. Defesa e ilustração da noção de representação. In: Fronteiras. Dourados/MS, v. 13, n. 24, p. 15-29, jul./dez. 2011.
CHAVES, R. S.; FINCO, D. Questões étnico-raciais, políticas públicas e o direito das crianças pequenas a uma Educação antirracista. In: Políticas Públicas de Educação Infantil: diálogos com o legado de Fúlvia Rosemberg. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
ELIAS, N. A civilização dos pais. Revista Sociedade e Estado, v. 27, n. 3, set/dez, 2012.
FARIAS, M. Infância e educação no Brasil nascente. Educação da infância: história e política. Rio de Janeiro: DP&A, p. 33-48, 2005.
GIL, C. A. Amas, leites e farinhas: o problema da alimentação infantil no Rio de Janeiro da Primeira República (1889-1930). Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2022.
GONDRA, J. G. Artes de civilizar: medicina, higiene e educação escolar na Corte imperial. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2004.
GONZALEZ, K. C. A. V.; CARVALHO, D. C. Representações do jardim de infância do Dr. Menezes Vieira na imprensa periódica do Rio de Janeiro no final do século XIX. Zero-a-Seis, v. 24, n. 45, p. 10-33, 2022.
GUIMARÃES, C. M. A história da atenção à criança e da infância no Brasil e o surgimento da creche e da pré-escola. Revista Linhas. Florianópolis, v. 18, n. 38, p. 80-142, set./dez., 2017.
JESUS, A. S.; BATALHA, T. V.; ASSIS, W. L. D. Educação Infantil: o cenário do surgimento das creches. In: MELO, J. C.; GUTERRES, I. S.; OLIVEIRA, JOSÉLIA, J. A. B. O. (Org.). Integrando saberes e fazeres na Educação Básica. Guarujá: Editora Científica Digital, p. 31-40, 2022.
KISHIMOTO, T. M. Política de formação profissional para a educação infantil: Pedagogia e Normal Superior. Educação & Sociedade, v. 20, p. 61-79, 1999.
KUHLMANN JR., M. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. 7. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
LIMA, J. V. O Jornal das Senhoras, um projeto pedagógico: mulher, educação, maternidade e corpo - (Rio de Janeiro na segunda metade do Século XIX). 2012, 191 f. Tese (Doutorado em História) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2012.
LUCA, T. R. de. A história dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, C. (org.). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005.
MARCÍLIO, M. L. A roda dos expostos e a criança abandonada na história do Brasil: 1726-1950. In: FREITAS, M. C. História social da infância no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MAUDONNET, J. V. M. Os Fóruns de Educação Infantil e suas incidências nas políticas públicas: conquistas históricas e desafios em tempos de regressão de direitos. In: MAUDONNET, J. V. M. Políticas Públicas de Educação Infantil: diálogos com o legado de Fúlvia Rosemberg. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021.
MICHEL, C. B.; ARRIADA, E.; NOGUEIRA, G. M. Missão de estudos ao Uruguai: o que dizem os professores acerca do jardim de infância. Historia de la educación-anuario, v. 21, n. 1, p. 87-106, 2020.
NÓVOA, A. (Org.). Profissão professor. Porto: Porto Editora, 1999.
PARDAL, M. V. C. O cuidado às crianças pequenas no Brasil escravista. Educação da infância: história e política. Rio de Janeiro: DP&A, p. 51-72, 2005.
RIZZINI, I. O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 2011.
RODRIGUES, R. C. L. Mãe de família: discurso profilático contra a sífilis, Rio de Janeiro, 1878-1889. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2004.
SÁ, P. R. S. Representações sobre formação de professoras para jardins de infância em Santa Catarina (1920-1960): estado, congregações femininas católicas e associações femininas luteranas. Tese (Doutorado em Educação), UFSC. Florianópolis, 2020.
SCOTT, A. S. V. História da infância, da juventude e da família:
que caminhos percorrer? In: CARDOZO, J. C. S.; CESAR, T.; SILVA, J. F.; et. al. (Orgs.). História das crianças no Brasil Meridional. São Leopoldo: OIKOS, 2016.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Juliana de Mello Moraes, Claudinete de Fátima Oliveira
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
A Inter-Ação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons Attribution 4.0 para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.