COMPLEXITY THEORY: REFLECTIONS FOR A TRANSDISCIPLINARY PRACTICE OF SCIENCE TEACHING IN THE AMAZON RIVERSIDE COMMUNITY

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v49i3.79499

Keywords:

Traditional Knowledge, Science teaching, Complexity. Transdisciplinarity

Abstract

This article aims to reflect, from the perspective of the Epistemology of Complexity, on traditional riverside knowledge for a transdisciplinary approach to science education. This is a qualitative study, developed from a phenomenological perspective, with its results constructed through theoretical-bibliographic research and systematic observation. The findings reinforce the understanding that the Epistemology of Complexity underpins transdisciplinary practices that foster dialogue between traditional and scientific knowledge, thusprovidingdeepermeaning to learning. This not only empowers riverside students to think critically and collaboratively in their understanding of the world, but also strengthens their sense of belonging and appreciation for Amazonian riverside culture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Kenny de Souza Rocha, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, Brasil, kdsr.mca23@uea.edu.br

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Professora da rede estadual – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (SEDUC-AM), atuando nos anos finais do Ensino Fundamental no Colégio Nossa Senhora do Carmo em Parintins-AM. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências na Amazônia da UEA, linha 2 - Ensino de Ciências: Epistemologias, Divulgação Científica e Espaços Não formais. Neste, sendo bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Lucélida de Fátima Maia da Costa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, Brasil, lucelida@uea.edu.br

Doutora em Educação em Ciências e Matemáticas, Área de concentração: Educação Matemática, pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestra em Educação em Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Mestra em Estudos Amazônicos pela Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), título revalidado pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Possui Especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior pela Faculdade de Educação de Cacoal. Especialização em Tecnologias Educacionais pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP), atuando principalmente nos campos de conhecimento de Formação de Professores e Etnomatemática. Professora do Programa de Pós Graduação em Educação e Ensino de Ciência da UEA - Mestrado Acadêmico em Educação em Ciências na Amazônia. Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em (Educação) Matemática e Tecnologias - COMPLEXUS.

References

AIKENHEAD, G.; MICHELL, H. Unindo culturas: formas indígenas e científicas de conhecer a natureza. Toronto: Pearson, 2011.

ALMEIDA, M. da C. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017.

BENATTI, J. H. Várzea e as populações tradicionais: a tentativa de implementar políticas públicas em uma região ecologicamente instável. In: A função socioambiental do patrimônio da União na Amazônia. (Org.). Fábio Alves. Brasília: Ipea, 2016.

BICUDO, M. A. V. Filosofia da Educação Matemática segundo uma perspectiva fenomenológica. In: BICUDO, M. A. V. (Org.).Filosofia da Educação Matemática: fenomenologia, concepções, possiblidades didático-pedagógicas. São Paulo: Editora UNESP, 2010. p. 23-47.

BRASIL. Decreto nº 6040, de 7 de fevereiro de 2007. Instituiu a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 316, 8 fev. 2007.

COSTA, L. F. M.; SOUZA, E. G.; LUCENA, I. C. R. de. Complexidade e Pesquisa Qualitativa: questões de método. Perspectivas da Educação Matemática, v. 8, n. 18, p. 727-748, 18 dez. 2015.

CUNHA, M. C. da. Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. Revista USP, [S. l.], n. 75, p. 76-84, 2007. Disponível em:

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.

FONSECA, A. P. M. Articulando saberes no ensino de ciências usando o tema quelônios em escolas ribeirinhas no município de Parintins-Am. 2019. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2019.

FRAXE, T. de J. P. Comunidades ribeirinhas amazônicas: modos de vida e uso dos recursos naturais, Manaus: Reggo Edições, 2011.

LOUREIRO, J. J. P. Linguagem Literária. Códigos do imaginário amazônico. In: LOUREIRO, J. J. P.; OLIVEIRA, R. G.; DUARTE, R. (Org.). Arte e Cultura na Amazônia: os novos caminhos. Boa Vista: Editora de UFRR, 2012. p. 15-25.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2021.

MATA, N. D. S. Participação da mulher Wajãpi no uso tradicional de plantas medicinais. 2009. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) – Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2009.

MEDEIROS, M. F. T.; ALBUQUERQUE, U. P. Dicionário brasileiro de etnobiologia e etnoecologia. SBEE/NUPEEA. Recife: Brasil, 2012.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MORAES, M. C. Paradigma educacional ecossistêmico: por uma nova ecologia da aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2021.

MORAES, M. C. Transdisciplinaridade, criatividade e educação: fundamentos ontológicos e epistemológicos. São Paulo: Papirus Editora, 2015.

MORAES, M. C.; SUANNO, J. H. O pensar complexo na educação: sustentabilidade, transdisciplinaridade e criatividade. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.

MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2022.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2015.

NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM, 2018.

PANTOJA, M. C. Conhecimentos tradicionais: uma discussão conceitual. In: X Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental: “Trânsitos pós-coloniais e decolonialidade de saberes e sentidos”, Rio Branco, AC: Anais eletrônicos, n.1, 2016.

PINTO, T. H. O. Da tenda de farinha à sala de aula: as relações estabelecidas por licenciandos do campo com os conhecimentos tradicionais e o científico. 2022. Tese (Doutorado em Educação - Conhecimento e Inclusão Social) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022.

RIBEIRO, F. N. Complexidade e o pensamento complexo de Edgar Morin: interlocuções com a educação ambiental e formação. Pró-Discente, v. 16, n. 2, 2010.

SILVA, J. A. Conhecimentos etnobiológicos e educação escolar quilombola: um olhar intercultural para o ensino de ciências. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Pernambuco, Nazaré da Mata, 2018.

TORRE, S. de la.; PUJOL, M. A.; MORAES, M. C. Transdisciplinaridade e ecoformação: um novo olhar sobre a educação. São Paulo: Triom, 2008.

Published

2024-12-20

How to Cite

ROCHA, K. de S.; COSTA, L. de F. M. da. COMPLEXITY THEORY: REFLECTIONS FOR A TRANSDISCIPLINARY PRACTICE OF SCIENCE TEACHING IN THE AMAZON RIVERSIDE COMMUNITY. Journal Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 3, p. 1877–1892, 2024. DOI: 10.5216/ia.v49i3.79499. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/79499. Acesso em: 22 dec. 2024.

Similar Articles

You may also start an advanced similarity search for this article.