“SER PRETO, SER GAY, COMO ISSO PODE?” DEBATENDO MASCULINIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v49i3.80595

Palavras-chave:

Masculinidades, Inclusão, Interseccionalidade, Educação Física

Resumo

Este artigo tem como objetivo problematizar as reflexões suscitadas no evento de extensão 9º Ciclo de cinema e diversidade sobre o tema masculinidades e sua relação com aspectos interseccionais, que ocorreu a partir da exibição do documentário “Bicha Preta”. Dialogando a partir de um referencial amplo de inclusão, discute masculinidades e problematiza suas intersecções. Com uma abordagem qualitativa, discorreremos a análise a partir das reflexões e discussões potentes desencadeadas pelos debatedores e participantes, a partir do documentário em tela, utilizando a análise textual discursiva. Percebemos uma participação majoritária e proativa de homens no evento e no debate, discutindo sobre a experiência do homem preto homossexual em um contexto social permeado pelo racismo e pela homofobia. Houve ainda uma invasão à transmissão com intuito de interrompê-la, o que demonstra evidente preconceito, conservadorismo e urgência de visibilidade dessas discussões.

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Biografia do Autor

Michele Pereira de Souza da Fonseca, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil, michelefonseca@eefd.ufrj.br

Doutora e Mestre em Educação (UFRJ). Licenciada em Educação Física (UFRJ). Professora da Escola de Educação Física e Desportos (UFRJ). Coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Inclusão e Diferenças na Educação Física escolar (LEPIDEFE).

Leandro Teófilo de Brito, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil, teofilo.leandro@gmail.com

Doutor e Pós-doutor em Educação (UERJ). Mestrado em Educação (UFRJ); Licenciado em Educação Física (UFRJ). Professor da Escola de Educação Física e Desportos (UFRJ). Coordena o Grupo de Estudos sobre Masculinidades e Educação (GEMasc).

Samara Oliveira Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Brasil, samara.ufrj@gmail.com

Mestre em Educação Física (PPGEF-UFRJ). Pós-graduada CESPEB/UFRJ ênfase Educação Física escolar. Licenciada em Educação Física (UFRJ). Integrante do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Inclusão e Diferenças na Educação Física escolar (LEPIDEFE).

Fabille Mara Assumpção Moreira, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ), Rio de Janeiro, Brasil, fabilleassumpcao@gmail.com

Mestre em Práticas de Educação Básica (MPPEB/CPII).  Pós-graduada em Educação inclusiva (UNIABEU). Licenciada em Educação Física (UFRRJ). Professora SME-RJ. Integrante do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Inclusão e Diferenças na Educação Física escolar (LEPIDEFE).

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

FONSECA, M. P. de S. da; BRITO, L. T. de; SILVA, S. O.; MOREIRA, F. M. A. “SER PRETO, SER GAY, COMO ISSO PODE?” DEBATENDO MASCULINIDADES NA FORMAÇÃO DOCENTE EM EDUCAÇÃO FÍSICA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 49, n. 3, p. 1744–1763, 2024. DOI: 10.5216/ia.v49i3.80595. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/80595. Acesso em: 21 dez. 2024.