FLORESTAN FERNANDES – UM INTÉRPRETE DO BRASIL NO DIÁLOGO CRÍTICO COM OS EDUCADORES ESCOLANOVISTAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v41i1.39415Palavras-chave:
Florestan Fernandes, escolanovistas, escola públicaResumo
O texto analisa a contribuição de um dos principais intérpretes do Brasil, o sociólogo Florestan Fernandes, para se pensar os desafios educacionais ensejados pelas transformações na sociedade brasileira na transição do século XIX para o século XX, a partir do diálogo estabelecido entre ele e os educadores escolanovistas. Esses educadores, especialmente Fernando de Azevedo e Anísio Teixeira, tiveram atuação destacada nos debates e reformas educacionais ocorridas entre os anos de 1920 e início de 1960. Florestan Fernandes articulou sua análise acerca da formação social brasileira com os desafios para a educação pública no Brasil, empreendendo uma análise crítica acerca das propostas dos representantes da escola nova no Brasil. A diferença fundamental entre Florestan Fernandes e os renovadores diz respeito ao que Fernandes (1989) denominou de “consciência utópica” desses educadores, por acreditarem ser possível desencadear no Brasil uma revolução educacional burguesa. Destarte, o texto procura abordar os principais aspectos das críticas realizadas por Florestan Fernandes sobre a forma como os grupos de intelectuais pioneiros responderam às questões da escola pública, compondo uma significativa contribuição à temática educacional, que inspira reflexões na área até a atualidade, uma vez que os desafios por ele identificados em suas raízes históricas não foram superados.Downloads
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