A DESCOBERTA DO NOME: O PRÓPRIO NA INFÂNCIA E NA ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v40i1.28662Palavras-chave:
Nome próprio. Infância. Psicanálise. Educação.Resumo
Este artigo problematiza a construção do nome próprio na infância, demarcando, como eixo de investigação teórica, a perspectiva psicanalítica. Dessa maneira, consideramos a incidência da linguagem e o laço relacional como os operadores privilegiados na constituição subjetiva, na medida em que o bebê humano é inundado pela linguagem que o antecede e o rodeia. Nessa imersão, a criança herda um nome de um outro e é convocada a responder por esse nome. Entretanto, a apropriação desse nome requer um movimento solidário que corresponde ao reconhecimento de um corpo próprio. Tais operadores se estabelecem pela marca de um initium subjetivo, passo inaugural para a constituição do sujeito. Ao considerar tais elementos, pretendemos estabelecer um diálogo com o campo da educação, pois a escola ocupa uma função mediadora no processo que autentica, para cada criança, a conquista de seu nome próprio.
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