LIMITES SOCIAIS DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: EQUIDADE, MOBILIDADE E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

Autores/as

  • Fernando Tavares Júnior Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v36i2.16722

Palabras clave:

Sociologia da Educação, Ensino Superior, Mobilidade Social, Classes Sociais

Resumen

A esperança moderna de equalização de oportunidades por meio da democratização de sistemas públicos de ensino encontra limites sociais para efetivar-se. A tese de Hirsch (1979) aplica-se ao caso, especialmente em períodos de democratização. A expansão do acesso às credenciais educacionais tende a deslocar sua desigualdade para estratos horizontais (COLLINS, 1979). À medida que expande numericamente, os efeitos sociais da educação tendem a perder sua qualidade e seu poder social. Antes, um mecanismo moderno de mobilidade ascendente, com baixa dependência da origem social, a educação perde características de equidade sem superar mecanismos reprodutores da desigualdade. A análise crítica deste modelo de expansão de matrículas aponta para a reavaliação de seus objetivos e mecanismos de construção democrática.

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Publicado

2011-12-28

Cómo citar

TAVARES JÚNIOR, F. LIMITES SOCIAIS DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: EQUIDADE, MOBILIDADE E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL. Revista Inter Ação, Goiânia, v. 36, n. 2, p. 539–558, 2011. DOI: 10.5216/ia.v36i2.16722. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/16722. Acesso em: 28 nov. 2024.

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