BLACK SCHOLARSHIP STUDENTS IN PUBLIC UNIVERSITIES: A CARTOGRAPHY OF (R)EXISTENCES
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v50i2.83102Keywords:
Young Black People. Racial Quota Policy. Narratives. University.Abstract
This article analyzes the difficulties in the inclusion process and the tactics for maintaining young black people who are quota students in public universities. It is an excerpt from the dissertation for a Master's Degree in Education, using Cartography (Deleuze; Guattari, 2011; Passos; Kastrup; Escóssia, 2020) in the documentary analysis and in the production of written and oral narratives of young people who are quota students. The research territory is the State University of Maranhão, Caxias Campus. The narratives revealed experiences of exclusion of black bodies in the inclusion processes, through the device of raciality to produce prejudice and discrimination based on skin color and the condition of quota students. However, they use a resistance strategy to remain based on the affirmation of identity, self-recognition as a subject of rights, and academic performance.
Downloads
References
AGAMBEN, G. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
ANDIFES. Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior: Relatório Final da Pesquisa. Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis. Brasília: FONAPRACE, 2019.
BOAKARI, F. M. Afrodescendência: educando e valorizando histórias para humanizar povos. In: BOAKARI, F. M. (org.). Afrodescendência. 1. ed. Curitiba: Editorial Casa, 2022.
BRASIL. Lei nº 14.532, de 11 de janeiro de 2023. Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, para equiparar o crime de injúria racial ao crime de racismo. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 160, n. 9, p. 1, 12 jan. 2023.
CARNEIRO, S. Dispositivo de racialidade: A construção do outro como não ser como fundamento do ser. 14. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2023.
CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2, vol. 1. São Paulo: Editora 34, 2011.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? São Paulo: Editora 34, 2012.
DIÓGENES, G. M. dos S. Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e o movimento hip hop. Fortaleza: UFC, 1998.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1976). 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2020.
FOUCAULT, M. História da sexualidade. 13. ed. Rio de Janeiro: [s.n.], 1998.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 15. ed. Rio de Janeiro /São Paulo: Paz e Terra, 2023.
GOMES, N. L. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: educação 2023. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.
JESUS, R. E. de. Quem quer (pode) ser negro no Brasil? Belo Horizonte: Autêntica, 2021.
KILOMBA, G. Memórias da plantação -Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
MACHADO, V. Lei de cotas no ensino superior e racismo institucional: conhecendo o trâmite legislativo da lei 12.711/2012. Jundiaí: Paco Editorial, 2022.
MARANHÃO. Lei nº 9.295, de 17 de novembro de 2010. Institui o Sistema Especial de Reserva de Vagas na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, para estudantes oriundos de comunidades indígenas e estudantes negros. São Luís: Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, 2010. Disponível em:https://gemaa.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2018/03/Lei-9295-Maranha%CC%83o.pdf. Acesso em: 16 fev. 2024.
MUNANGA, K. Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil: um ponto de vista em defesa de cotas. In: GOMES, N. L.; MARTINS, A. A. (org.). Afirmando direitos: acesso e permanência de jovens negros na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. da. Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2020.
PEREIRA SANTOS, M. S. A universidade mudou de cor? Implementação das cotas e racismo institucional na UEMA. [s.l., s.n.], 2023.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. de S.; MENESES, M. P. (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2020.
RACIONAIS MC’S. A vida é desafio. Participação de Afro-X. In: RACIONAIS MC’S. Nada como um dia após o outro dia [CD]. São Paulo: Cosa Nostra, 2002. Faixa 12.
ROLNIK, S. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 Edições, 2018.
SANTOS, I. A. A. dos. Direitos Humanos e as práticas de racismo. Brasília: Câmara dos deputados, Edições Câmara, 2013.
SILVA, M. do S. B. da. Filosofia do chão: experiências e criações de professoras no educar em direitos humanos. Curitiba: Editorial Casa, 2022.
SILVA, M. do S. B. da. Vida nua, Direitos Humanos e Educação em tempos de tanatopolítica. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e945986780-e945986780, 2020.
SILVA, M. do S. B. da; ADAD, S. J. H. C.; SILVA, K. de S. Juventudes, comunidades periféricas, direitos humanos e educação. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. e6599109155-e6599109155, 2020.
SODRÉ, M. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis: Vozes, 2023.
UEMA. Universidade Estadual do Maranhão. Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Plano de Desenvolvimento Institucional (2021/2025). São Luís, [s.n.] 2022.
VAZ, L. S. Cotas raciais. São Paulo: Jandaíra, 2022.
VAZ, L. S.; RAMOS, C. A Justiça é uma mulher negra. Belo Horizonte: Casa do Direito, 2021.
WISSENBACH, M. C. C. Da escravidão à liberdade: dimensões de uma privacidade possível. In: SEVERIA, Nicolas (org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Downloads
Published
Versions
- 2025-10-31 (2)
- 2025-09-08 (1)
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Samuel José Lima de Carvalho, Maria do Socorro Borges da Silva

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Inter-Ação uses the Creative Commons Attribution 4.0 License for Open Access Journals (Open Archives Initiative - OAI) as the basis for the transfer of rights. Open access means making documents available on the Internet free of charge, so that users can read, download, copy, distribute, print, search, or link to the full text of documents, process them for indexing, use them as input data for software programs, or use them for any other lawful purpose, without financial, legal, or technical barriers.
Authors publishing in this journal agree to the following conditions:
1) Authors retain copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License, which permits redistribution of the work with attribution and first publication in this journal.
2) Authors are permitted to enter into additional, separate agreements for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g., for publication in an institutional repository or as a book chapter), with attribution and first publication in this journal.
3) Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on their home page) at any time before or during the editorial process, as this may generate productive changes as well as increase the impact and citation of the published work.



