MANAGERIALISM AND RESISTANCES: EXPERIENCES OF WOMEN TEACHERS IN THE PUBLIC SCHOOL SYSTEM OF PORTO ALEGRE

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v50i2.83083

Keywords:

Managerialism, Female Teaching Work, Performativity, Teacher Resistance

Abstract

The article analyzes the experiences of women teachers in Porto Alegre's Public School System during the 2017-2020 administration, a period marked by managerialist reforms that intensified and reconfigured teaching work. It investigated how these policies impacted women teachers, considering the historical feminization of teaching. The study draws on semi-structured interviews with teachers and a document analysis of institutional guidelines and discourses, employing relational analysis. It concludes that managerialist reforms disproportionately affected women teachers, impacting their subjectivity through mechanisms like performativity and the conception of teaching as an affective labor. Simultaneously, strategies of resistance by the teachers were identified, reaffirming teaching as a space for struggle and contestation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Bruna Dalmaso-Junqueira, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina, Brasil/Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, dalmaso.junqueira@gmail.com

Professora substituta da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e bolsista de pós-doutorado do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Política Educacional e Trabalho Docente, junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É doutora e mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio de pesquisadora visitante na University of Cambridge, Reino Unido. Integra a coordenação do Coletivo Redes, grupo de pesquisa em políticas educacionais.

Filipe Ribas de Aguiar, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Master in Education, PhD Candidate in Human Movement Sciences at UFRGS. Research line: Teacher Training and Pedagogical Practice in Physical Education. Research topics: Teaching Work, Teacher Training, Educational Policies, Educational Reforms.

References

ACKER, S. Gender and teachers’ work. In: Review of Research in Education, v. 21, p. 99-162. Washington: American Educational Research Association, 1995.

APPLE, M. Política cultural e educação. São Paulo: Cortez, 1995.

APPLE, M. Trabalho Docente e Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

AUTOR 2, ANO X;

BALL, S. J. A performatividade e a fabricação de identidades na economia educacional. Currículo sem Fronteiras, v. 3, n. 2, p. 15-40, 2003.

BALL, S. J. Performatividade, privatização e o pós-Estado do bem-estar. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 837-861, 2010.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo Escolar da Educação Básica 2024: Resumo Técnico. Brasília, 2025.

CLARKE, J.; NEWMAN, J. The Managerial State: Power, Politics and Ideology in the Remaking of Social Welfare. Londres: SAGE Publications, 1997.

DALMASO-JUNQUEIRA, B. Desobedecer para transformar: trabalho docente feminista em tempos de conservadorismo. Retratos da Escola, v. 16, n. 36, p. 853-872, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1655.

FEDERICI, S. Revolución en Punto Cero: trabajo doméstico, reproducción y luchas feministas. Madri: Traficantes de Sueños, 2013.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GANDIN, L. A. Escola Cidadã: Implementação e recriação da educação crítica em Porto Alegre. In: APPLE, M. W.; AU, W.; GANDIN, L. A. Educação Crítica: análise internacional. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 380-393.

GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano. In: CÍRCULO PALMARINO. AfroLatinoAmérica: caderno de formação política n.1: batalha de ideias. São Paulo: Círculo Palmarino, 2011.

GONZATTO, M. MBL elege três vereadores para a câmara de Porto Alegre. GaúchaZH, Porto Alegre, 5 de out. de 2016. Disponível em: <https://bit.ly/2zqdJWO>

HYPOLITO, A. Reorganização gerencialista da escola e trabalho docente. Educação: teoria e prática, São Paulo, v. 21, n. 38, p. 59-78, out/dez 2011.

hooks, b. Ensinando a Transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2013.

LOPES, A. C; MACEDO, Elizabeth. Contribuições de Stephen Ball para o estudo de políticas de currículo. In: BALL, Stephen J.; MAINARDES, Jefferson (Orgs.). Políticas Educacionais: questões e dilemas. São Paulo: Cortez, 2011. p. 222 – 247.

LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

SANTOS, G. S. Política curricular na Rede Municipal de Porto Alegre: recontextualização no espaço da escola. 2012. 189 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

SILVA, C. Brasileiras estudam e trabalham mais, mas ganham 21% a menos que os homens. Carta Capital, 08 mar. 2024. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/brasileiras-estudam-e-trabalham-mais-mas-ganham-21-a-menos-que-os-homens/.

SPERB, P. Situação de Porto Alegre é pior do que se poderia imaginar. Veja, Porto Alegre, 18 ago. 2017. Disponível em: https://abr.ai/2jqad9d.

Published

2025-09-08 — Updated on 2025-10-31

Versions

How to Cite

DALMASO-JUNQUEIRA, Bruna; RIBAS DE AGUIAR, Filipe. MANAGERIALISM AND RESISTANCES: EXPERIENCES OF WOMEN TEACHERS IN THE PUBLIC SCHOOL SYSTEM OF PORTO ALEGRE. Journal Inter-Ação, Goiânia, v. 50, n. 2, p. 571–587, 2025. DOI: 10.5216/ia.v50i2.83083. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/83083. Acesso em: 5 dec. 2025.

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.