Esta é uma versão desatualizada publicada em 2025-09-08. Leia a versão mais recente.

A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS MOMENTOS DA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE: ALGUMAS QUESTÕES INICIAIS SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v50i2.83133

Palavras-chave:

Formação Inicial Docente; História; Prática I; Prelúdio da Formação Docente.

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão sobre o prelúdio da formação de professores através da nossa experiência docente no componente “Prática I” no curso de licenciatura em História da Universidade de Pernambuco/campus Petrolina. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica, a partir da discussão dos estudos de diversos autores e autoras, principalmente de Duby (1993), Pimenta (1999, 2005), Bloch (2001), Silva (2015), Silva Júnior, Souza e Santos (2016), Cruz e Hobold (2018) e Freire (2003, 2021).Como conclusão, para favorecer a construção de uma visão discente atualizada, contemporânea e crítica da profissão, é necessário trabalhar nestes primeiros momentos questões como o lugar da pesquisa, a autonomia didática, as tecnologias digitais, as abordagens interdisciplinares e as demandas sociais urgentes a partir de uma formação inicial decolonial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciano José Vianna, Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina, Pernambuco, Brasil, luciano.vianna@upe.br

Professor adjunto da Universidade de Pernambuco (UPE)/Campus Petrolina. Doutor em Cultures en contacte a la Mediterrània pela Universitat Autònoma de Barcelona (UAB). Membro do Institut d'Estudis Medievals (UAB-IEM). Coordenador do Spatio Serti - Grupo de Estudos em Medievalística (UPE/Campus Petrolina)

Referências

AZZI, S. Saberes Pedagógicos e atividade docente. In: PIMENTA, S. G. (Org). São Paulo: Cortez, 2012, p. 39-69.

BARROS, J. d’A. Interdisciplinaridade na História e em outros campos do saber. Rio de Janeiro: Vozes, 2019.

BARROS, J. d’A. Fontes históricas: olhares sobre um caminho percorrido e perspectivas sobre os novos tempos. Albuquerque: revista de História, Campo Grande, MS, v. 2, n. 3, p. 71-115, jan./jun. 2010.

BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

BOURDÉ, G.; MARTIN, H. Las escuelas históricas. Madrid: Ediciones Akal, 2004.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 22 out. 2023.

BURKE, P. Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro. In: BURKE, Peter. A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992, p. 7-38.

COSTA, M. M. M. da; LEAL, M. C. H. (Orgs.). Políticas Públicas e demandas sociais: diálogos contemporâneos. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2016.

CRUZ, G. B. da; HOBOLD, M. Prática formativas de professores de cursos de licenciatura: diferentes estratégias para ensinar. In: ANDRÉ, M. (Org.). Práticas inovadoras na formação de professores. Campinas: Papirus, 2018, p. 237-262.

DUBY, G. A história continua. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993, p. 7-69.

FAGUNDES, T. B. Os conceitos de professor pesquisador e professor reflexivo: perspectivas do trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, v. 21, n. 65, p. 281-298, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/RmXYydFLRBqmvYtK5vNGVCq/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 29 set. 2023.

FAZENDA, I. Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2012.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2021.

FREIRE, P. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

FREITAS, E. C. de; PRODANOV, C. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis, RJ: Vozes, 2ª Ed. 1998.

GUIMARÃES, S. Didática e prática de ensino de História. Campinas: Papirus, 2012.

JAPIASSÚ, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1976.

JUNIOR, R. Z.; ANDRADE, M. de F. R.; APARÍCIO, A. S. M. Os alunos do ensino médio e a universidade: quais as suas expectativas? Revista Atos de Pesquisa em Educação / Blumenau, v.16, p. 1-24, 2021. Disponível em: https://proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/view/8684. Acesso em: 14 nov. 2023.

LÜDKE, M. A complexa relação entre o professor e a pesquisa. In: ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 5. ed. Campinas: Papirus, 2006, p. 27-54.

MARCON, K. Inclusão e exclusão digital em contextos de pandemia: que educação estamos procurando e para quem? Criar educação. Criciúma, v. 9, n. 2, p. 80-103, 2020. Disponível em: https://periodicos.unesc.net/ojs/index.php/criaredu/article/view/6047. Acesso em 22 ago. 2023.

MORAES, I. M.; FREITAS, N. M. da S.; BARATA, E. R. V.; FREITAS, N. M. da S. Formação de professores e os direitos humanos: interrogando a violência contra a mu-lher. Revista Eletrônica de Educação, v. 15, p. 1-19, jan./dez. 2021. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4519. Acesso em: 08 nov. 2023.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.

NADAI, E. O ensino de História no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 25/26, p. 143-162, 1993.

PAVAN, R.; TEDESCHI, S. L. Currículo e (de)colonialidade: a potência decolonial em escolas com baixo IDEB. Revista Série-Estudos, Campo Grande, MS, v. 26, n. 57, p. 253-266, maio/ago. 2021. Disponível em: https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1538. Acesso em: 11 set. 2023.

PIMENTA, S. G. (Org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

PIMENTA, S. G. Professor-pesquisador: mitos e possibilidades. Contrapontos, v. 5, n. 1, p. 09-22, jan/abr 2005.

REIS, J. C. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Editora Ática, 1996, p. 64-92.

SANTOS, L. L. de C. P. Formação do professor e pedagogia crítica. In: FAZENDA, I. C. A. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 2012, p. 17-28.

SCHÜTZ, J. A.; FUCHS, C.; DA COSTA, C. O. Universidade, pesquisa e docência: reflexões críticas sobre os abusos do atual governo. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 13, n. 32, p. 1–19, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/12530. Acesso em: 22 jun. 2023.

SILVA, R. História e ficção. In: Lugar de dúvidas. Sobre a prática da análise histórica. Breviário de inseguranças. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015, p. 19-32.

SILVA, K. A. C. P. C. da; CRUZ, S. P. da S. Projetos em disputa na definição das políticas da formação de professores para a educação básica. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 17, n. 46, p. 89-104, 2021. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/8918. Acesso em: 13 set. 2023.

SILVA JÚNIOR, A. F. da; SOUSA, J. J. M.; SANTOS, F. A. R. dos. Diferentes fontes e linguagens nas aulas de História e a formação cidadã de jovens estudantes do ensino médio. In: GUIMARÃES, S. (Org.). Ensino de História e cidadania. Campinas: Papirus, 2016, p. 253-277.

Downloads

Publicado

2025-09-08

Versões

Como Citar

VIANNA, Luciano José. A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS MOMENTOS DA FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE: ALGUMAS QUESTÕES INICIAIS SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 50, n. 2, p. 606–622, 2025. DOI: 10.5216/ia.v50i2.83133. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/83133. Acesso em: 5 dez. 2025.

Artigos Semelhantes

<< < 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.