TRAMAS DE ARTESÃS - QUE PENSAM ESSAS MÃOS?
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v40i3.36294Palavras-chave:
Formação. Corpo. Pensamento. Artesanato.Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir acerca do processo de educação de mulheres, tomando o corpo da artesã como categoria central circunscrita às relações com a natureza e entre o pensamento e o trabalho das mãos. Os aspectos conceituais da pesquisa apoiam-se em contribuições de Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Sigmund Freud. Como modelo exemplar da dimensão formativa do corpo da mulher no contexto do trabalho manual, retoma-se dados empíricos produzidos em pesquisa realizada sobre o ofício artesanal. A ligação entre corpo e pensamento distraídos da vida, que resulta no processo de reificação, atualiza a relação de amor-ódio pelo primeiro, quando a naturalização do tempo de trabalho contém a promessa de uma nova função da mulher na esfera doméstica.
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