O MITO DA IMPUNIDADE E O DISCURSO EM DEFESA DO REBAIXAMENTO DA IDADE PENAL

Autores

  • Veralúcia Pinheiro Universidade Estadual de Goiás/UEG
  • Melissa de Paula Santos Costa Universidade Estadual de Goiás/UEG

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v40i2.32620

Palavras-chave:

Violência. Adolescência. Medida Socioeducativa. Idade Penal.

Resumo

Neste artigo discutimos a construção do mito da impunidade do adolescente autor de ato infracional expresso nos discursos de políticos defensores do rebaixamento da idade penal. Paralelamente, buscamos, na narrativa de uma mãe, cujo filho “desapareceu” após o cumprimento de medida socioeducativa no Centro de Internação de Adolescentes (CIA), apreender as contradições da sociedade capitalista, cujas instituições não cumprem o papel de proteger a vida e, em contrapartida, propõem-se a punir aqueles que não se integram à ordem estabelecida. Nossas reflexões visam a desconstruir o discurso midiático veiculador da ideologia de que os adolescentes infratores, em razão de sua natureza “ruim”, merecem ser castigados.

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Biografia do Autor

Veralúcia Pinheiro, Universidade Estadual de Goiás/UEG

Doutora em Educação pela Unicamp/SP, docente no curso de História da Unidade Universitária de Ciências Socioeconômicas e Humanas de Anápolis e no Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias – MIELT – Universidade Estadual de Goiás – UEG e pós-doutoranda no programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia/MG. Pesquisadora das áreas de educação, violência, juventude e gênero.

 

Melissa de Paula Santos Costa, Universidade Estadual de Goiás/UEG

Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás. Mestre em Educação, Linguagem e Tecnologias - MIELT, pela Universidade Estadual de Goiás. Psicóloga no Centro de Internação de Adolescentes - CIA em Goiânia-GO.

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Publicado

2015-08-29

Como Citar

PINHEIRO, V.; COSTA, M. de P. S. O MITO DA IMPUNIDADE E O DISCURSO EM DEFESA DO REBAIXAMENTO DA IDADE PENAL. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 40, n. 2, p. 327–337, 2015. DOI: 10.5216/ia.v40i2.32620. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/32620. Acesso em: 28 abr. 2024.