A FORMAÇÃO DOCENTE NA VISÃO DOS MINISTROS DE EDUCAÇÃO E CHEFES DE ESTADO DA UE

Autores

  • Maria Abádia da Silva Universidade de Brasília (UNB)

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v38i2.26132

Palavras-chave:

Formação docente, Educação e Formação no EEES, Política educacional

Resumo

O presente artigo problematiza o ordenamento político que deu origem ao Espaço Europeu de Educação Superior, e nele a formação docente instituída à luz dos Comunicados da Comissão Europeia, documentos aprovados e resoluções publicadas no Diário Oficial da União Europeia que desencadeiam um modelo de educação e formação de profissionais para os Estados membros voltado para a aprendizagem ao longo da vida, propondo converter a universidade e a escola em agências de serviços. Analisa no ciclo de conferências de ministros e chefes de Estado os eixos estratégicos, as competências básicas, habilidades e aptidões que se exigem dos alunos, de modo a aproximar a escola das empresas, além de desenvolver o espírito empresarial nos indivíduos em todos os níveis. Aponta, ainda que, durante o processo associam a formação de professores a um tipo de crescimento econômico conservador em que flexibilidade, empregabilidade, competitividade, individualismo, eficiência, cultura digital e racionalidade como pressupostos condutores das políticas e as práticas de educação.

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Biografia do Autor

Maria Abádia da Silva, Universidade de Brasília (UNB)

Professora do Programa de Pós- Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília.

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Publicado

2013-08-21

Como Citar

SILVA, M. A. da. A FORMAÇÃO DOCENTE NA VISÃO DOS MINISTROS DE EDUCAÇÃO E CHEFES DE ESTADO DA UE. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 38, n. 2, p. 407–427, 2013. DOI: 10.5216/ia.v38i2.26132. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/26132. Acesso em: 13 out. 2024.