LABOR, EDUCATION AND SCHOOL TRAINING: THE COUNTER-REFORM OF SECONDARY EDUCATION IN THE CONTEXT OF ITS IMPLEMENTATION IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v50i2.83148

Keywords:

Secondary Education Counter-Reform; Labor; Education; School Education

Abstract

This article is based on the understanding that the spheres of labor, education, and schooling are interconnected. It aims to analyze the structuring basis of the secondary education counter-reform, which is guided by a competency-based logic, and to understand how it was redefined in the context of its implementation in the state of Rio de Janeiro. The aim here is to demonstrate the intrinsic relationship between the actions of multilateral organizations and educational reforms in Brazil. The methodology is based on data collection and analysis, bibliographical and documentary research, the theoretical framework of historical-dialectical materialism, and the Sociology of Education and Labor. Among the main results of the analysis, it was observed that the counter-reform disqualifies and makes teaching work and education precarious, devalues general, scientific, cultural and humanistic education and imposes a generic education, based on a pragmatic and instrumental vision of knowledge and focused on the labor market, increasing public-private partnerships.

 

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Maria Aparecida Alves, Universidade Federal Fluminense (UFF), Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil, mcidalves@hotmail.com

Doutora em Educação (UNICAMP); Mestre em Sociologia (UNICAMP). Docente do Departamento de Educação do Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR) da Universidade Federal Fluminense (UFF). Membro do Grupo EM pesquisa- Ensino Médio em Pesquisa; membro do Grupo de Estudos em Cultura, Trabalho e Educação (GECULTE) e membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sociocultural – GEPEDISC.

References

ADRIÃO, T. Dimensões e formas da privatização da educação no Brasil: caracterização a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 8-28, jan./abr. 2018.

ANTUNES, R. Coronavírus: o trabalho sob fogo cruzado. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2020.

BARROSO, G. Crise da escola ou na escola? Uma análise da crise de sentido dos sistemas públicos de escolarização obrigatória. Revista Portuguesa de Educação, 21(1), p. 33-58, 2008.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação.Resolução nº 4/2018, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM). Diário Oficial da União: Brasília, DF, 17 dez. 2018.

BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Institui a política de fomento à implementação de escolas de Ensino Médio em tempo integral. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 17 fev. 2017.

BRASIL. Lei nº 14.945, de 31 de julho de 2024. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a fim de definir diretrizes para o ensino médio. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14945.htm. Acesso em: 10 maio 2025.

FERRETTI, C. J.; SALLES, F. C.; GONZÁLEZ, J. L. C. Globalização, trabalho e formação humana: notas para a problematização da educação escolar. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, p.198-215, maio 2009. Número especial.

FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação — nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.

MACHADO, L. A institucionalização da lógica das competências no Brasil. Pro-Posições, vol. 13, n.1, jan./abril 2002.

MAGALHÃES, J. E. P. Competências socioemocionais: gênese e incorporação de uma noção na política curricular e no ensino médio. Revista e-Mosaicos, v. 10, n. 23, p. 62-84, jan./abr. 2021.

MORAES, C. S. V. Reforma do ensino médio. A terra é redonda, São Paulo, fev. 2023. Disponível em:

https://aterraeredonda.com.br/reforma-do-ensino-medio/. Acesso em: 15 jul. 2023.

RAMOS, M. Filosofia da práxis e práticas pedagógicas. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v. 23, n. 1, p. 207-218, jan./abr. 2014.

RAMOS, M.; PARANHOS, M. Contrarreforma do ensino médio: dimensão renovada da pedagogia das competências? Retratos da Escola, Brasília, DF, v. 16, n. 34, p. 71-88, jan./abr. 2022.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Currículo Referencial do Ensino Médio (Regular e Educação de Jovens e Adultos), 2022.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Resolução SEEDUC nº 6035, de 28 de janeiro de 2022. Fixa diretrizes para implantação das matrizes curriculares para a educação básica nas unidades escolares da rede pública e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, n. 23, p. 17-42, 04 fev. 2022.

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Resolução SEEDUC nº 6313, de 27 de dezembro de 2024. Institui as matrizes de transição do ensino médio no âmbito da Secretaria de Educação do estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, n. 241, p. 49, 30 dez. 2024.

SANTOS, D.; PRIMI, R. Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas. São Paulo: OCDE, SEEDUC-RJ, Instituto Ayrton Senna, 2014.

SIQUEIRA, T. V.; LAMOSA, R. Novo ensino médio e economia comportamental: fundamentos para modelar o comportamento da classe trabalhadora no contexto de crise. Germinal: marxismo e educação em debate, Salvador, v. 15, n. 2, p. 36-56, ago. 2023.

VALENTE, J. C. L. O paradigma tecnológico das TICs: para uma reconstrução não determinista da dimensão técnica no capitalismo contemporâneo. RevistaEptic On-Line(UFS), v. 20, n. 3, p. 112-132, set./dez. 2018.

Published

2025-09-08 — Updated on 2025-10-31

Versions

How to Cite

ALVES, Maria Aparecida. LABOR, EDUCATION AND SCHOOL TRAINING: THE COUNTER-REFORM OF SECONDARY EDUCATION IN THE CONTEXT OF ITS IMPLEMENTATION IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO. Journal Inter-Ação, Goiânia, v. 50, n. 2, p. 688–704, 2025. DOI: 10.5216/ia.v50i2.83148. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/83148. Acesso em: 5 dec. 2025.

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.