A EDUCAÇÃO SOB O SIGNO DA BIOPOLÍTICA: DA RESISTÊNCIA ÀS FORMAS DE CONTROLE À AUTOCONSTITUIÇÃO DE NÓS MESMOS

Autores

  • Carmelita Brito de Freitas Felício Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v40i1.31463

Palavras-chave:

Biopolítica. Educação. Resistência. Formação de si

Resumo

A proposta do ensaio é pensar o devir-educação e suas virtuais relações com a biopolítica. Partimos da hipótese segundo a qual as tecnologias de saber-poder e os dispositivos de controle e normalização não podem funcionar sem um vetor pedagógico. Por isso mesmo, se a biopolítica investe nos corpos para torná-los objetos de controle político, manipulação cultural e instrumentalização econômica, tratar-se-ia de nos opor a esses investimentos e invocar as forças de resistência alojadas nos próprios indivíduos. Para Foucault, o sentido ético da urgente tarefa de constituir uma ontologia histórica da atualidade passa, também, pela indagação do que estamos fazendo de nós mesmos. Ora, se na formação de si está implicada a tarefa de educar contra e para além de seu tempo, levemos então a sério o alerta de Nietzsche com o qual Foucault, certamente, concordaria: os educadores devem começar por se educar a si próprios. “E é para esses que eu escrevo”.

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Biografia do Autor

Carmelita Brito de Freitas Felício, Universidade Federal de Goiás

Professora na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás

Áreas: Formação de Professores e Filosofia Política

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Publicado

2015-04-29

Como Citar

FELÍCIO, C. B. de F. A EDUCAÇÃO SOB O SIGNO DA BIOPOLÍTICA: DA RESISTÊNCIA ÀS FORMAS DE CONTROLE À AUTOCONSTITUIÇÃO DE NÓS MESMOS. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 40, n. 1, p. 77–92, 2015. DOI: 10.5216/ia.v40i1.31463. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/31463. Acesso em: 8 nov. 2024.