NOBLEZA NEGRA EN BRIDGERTON: NEGROFILIA Y IMÁGENES DE CONTROL EN UNA PRODUCCIÓN DE NETFLIX

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v49ied.especial.76631

Palabras clave:

Medios de Comunicación; Consumo Cultural; Negrofilia; Imágenes de Control.

Resumen

La producción cultural Bridgerton, lanzada por Netflix en 2020, coloco en su elenco actores negros en papeles nobles, constituyendo una especie de representación ambivalente que moviliza y divide las opiniones de los internautas. Ante ello, el objetivo principal de este artículo es discutir algunas formas de control y consumo del negro, tomando como materialidad empírica un conjunto de comentarios realizados por internautas y publicados en el portal de noticias Mundo Negro, lugar virtual donde se movilizan agendas antirracistas. La metodología involucra el análisis cultural de 70 comentarios, correspondientes a la totalidad de las publicaciones existentes debajo de un artículo periodístico sobre la serie Bridgerton. La discusión se basa en conceptos como representación (Hall, 2016), imágenes de control (Collins, 2016) y negrofilia (Archer-Straw, 2000) y permite comprender cómo reaccionan los internautas a las posiciones construidas para los personajes negros de la serie.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Henrique Ferreira da Silva, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil, henriqferreiras@gmail.com

Mestre em Educação na Universidade Luterana do Brasil, linha de pesquisa: Pedagogias e Políticas da Diferença; Graduado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Luterana do Brasil.

Iara Tatiana Bonin, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, itbonin@gmail.com

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Citas

ARCHER-STRAW, P. Negrophilia: avant-Garde Paris and Black Culture in the 1920s. New York: Thames & Hudson, 2000.

BENTO, M. A. S. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (Orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, p. 25-57, 2014.

CAMARIM. B. Reimaginando um passado pós-racial: representação negra em Bridgerton. Entretenimento audiovisual multiplataforma, São Paulo, p. 1-15. set/2021.

COLLINS, P. H. Aprendendo com a outsider within. Sociedade e Estado, v. 31, p. 99-127, 2016.

COSTA, M. V. Sobre as contribuições das análises culturais para a formação dos Professores do início do século XXI. Educar em Revista, Curitiba, n. 37, p. 129-152, maio/ago. 2010.

DAVIES-EVITT, D. A segunda temporada de Bridgerton quebra seu próprio recorde como a série em inglês mais assistida na Netflix. Tatler. 21 de abril de 2022.

FAUSTO NETO, A. Fragmentos de uma «analítica» da midiatização. MATRIZes, v. 1, n. 2, p. 89-105, 2008.

GIROUX, H. Atos impuros. A prática política dos estudos culturais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

HALL, S. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio/Apicuri, 2016.

HALL, S. Da diáspora: Identidades e Mediações Culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

RECUERO, R. A conversação em rede: a comunicação mediada pelo computador e as redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2012.

ROCHA, E.; ALVES, L. Publicidade online: o poder das mídias e redes sociais. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 20, n. 3/4, p. 221-230, mar./abr. 2010

SANTOS, O. Branquitude e negrofilia: o consumo do outro na educação para as relações étnico-raciais. Perspectiva, v. 37, n. 3, p. 939–957, 2019.

SILVEIRA, R. M. H.; BONIN, I. T.; RIPOLL, D. Ensinando sobre a diferença na literatura para crianças: paratextos, discurso científico e discurso multicultural. Revista Brasileira de Educação, v. 15, n. 43, p. 97-114, jan./abr. 2010.

TADDEO, J. A. The Bridgerton effect: Introduction to a Special Issue on Netflix’s TV series. Journal of Popular Television, V. 11, Volume 11 Number 1 p. 3 - 6, April 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1386/jptv_00089_2. Acesso em: 1 jun. 2023.

WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.

Publicado

2024-09-01

Cómo citar

SILVA, H. F. . da; BONIN, I. T. NOBLEZA NEGRA EN BRIDGERTON: NEGROFILIA Y IMÁGENES DE CONTROL EN UNA PRODUCCIÓN DE NETFLIX. Revista Inter Ação, Goiânia, v. 49, n. ed.especial, p. 918–934, 2024. DOI: 10.5216/ia.v49ied.especial.76631. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/76631. Acesso em: 26 sep. 2024.