PENSAMENTO FREIREANO EM TEMPOS DE ESCOLA SEM PARTIDO

Autores

  • Moacyr Salles Ramos Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Ana Cecília dos Santos Santoro Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v42i1.44076

Palavras-chave:

Paulo Freire, Escola sem partido, Ditadura militar, Doutrinação

Resumo

O presente artigo apresenta uma breve reflexão acerca do pensamento de Paulo Freire, tendo como pano de fundo os debates que se travam sobre ele no contexto do Movimento Escola Sem Partido. Além disso, apresentamos documentos da ditadura militar que exemplificam a forma como o pensamento freireano era perseguido na época. Trata-se de uma análise que faz uso de fontes primárias e secundárias. Constatamos que apesar de vivermos em momentos históricos distintos, as estratégias de perseguição parecem similares, sempre associando o pensamento de Paulo Freire a processos de doutrinação ideológica de esquerda. Na realidade, no pensamento freireano, a transferência/imposição de conhecimentos por parte dos professores não encontra abrigo, pois, para ele esta é a educação é bancária. 

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Biografia do Autor

Moacyr Salles Ramos, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Graduado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Educação pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e doutorando em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Atualmente, atua como pedagogo na Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Ana Cecília dos Santos Santoro, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

LIcenciada em letras (port/ francês) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Técnica em assuntos educacionais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

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Publicado

2017-06-09

Como Citar

SALLES RAMOS, M.; DOS SANTOS SANTORO, A. C. PENSAMENTO FREIREANO EM TEMPOS DE ESCOLA SEM PARTIDO. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 42, n. 1, p. 140–158, 2017. DOI: 10.5216/ia.v42i1.44076. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/44076. Acesso em: 29 mar. 2024.