EDUCAR SEM CORRIMÕES? A FORMAÇÃO EM TEMPOS DE RUPTURA COM A TRADIÇÃO

Autores

  • Cristiane Ludwig Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v38i3.19498

Palavras-chave:

formação, mundo comum, pensamento sem corrimão, vita activa

Resumo

O trabalho procura interpretar o pensamento de Hannah Arendt, como elo hermenêutico de compreensão da formação, diante do diagnóstico moderno de crise na educação e de ruptura com a tradição. A perda do mundo comum, com a diluição entre a esfera pública e a esfera privada e a não separação entre o mundo dos adultos e o mundo das crianças, resultou em contornos limitados no campo da formação. Sob esse horizonte pergunta-se: essas conquistas, que são caras à modernidade, podem ser reforçadas por um pensamento que busca conservar a tradição? Nesse intento, busca-se recuperar algumas reflexões extraídas de sua obra, concentrando-se na interpretação da proposta de conservação à luz da metáfora do “pensamento sem corrimão”. Ao localizar na tradição elementos da vita activa torna-se possível renovar a ideia do mundo comum, o que (re)acende o diálogo entre a Filosofia e a Educação em um horizonte profícuo.

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Biografia do Autor

Cristiane Ludwig, Universidade Federal de Santa Maria

Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UFSM/RS sob a orientação do Prof. Dr. Amarildo Luiz Trevisan; bolsista CAPES; membro do Grupo de Pesquisa Formação Cultural, Hermenêutica e Educação – GPFORMA.

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Publicado

2013-12-20

Como Citar

LUDWIG, C. EDUCAR SEM CORRIMÕES? A FORMAÇÃO EM TEMPOS DE RUPTURA COM A TRADIÇÃO. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 38, n. 3, p. 519–535, 2013. DOI: 10.5216/ia.v38i3.19498. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/19498. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos