EDUCAR SEM CORRIMÕES? A FORMAÇÃO EM TEMPOS DE RUPTURA COM A TRADIÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v38i3.19498Palavras-chave:
formação, mundo comum, pensamento sem corrimão, vita activaResumo
O trabalho procura interpretar o pensamento de Hannah Arendt, como elo hermenêutico de compreensão da formação, diante do diagnóstico moderno de crise na educação e de ruptura com a tradição. A perda do mundo comum, com a diluição entre a esfera pública e a esfera privada e a não separação entre o mundo dos adultos e o mundo das crianças, resultou em contornos limitados no campo da formação. Sob esse horizonte pergunta-se: essas conquistas, que são caras à modernidade, podem ser reforçadas por um pensamento que busca conservar a tradição? Nesse intento, busca-se recuperar algumas reflexões extraídas de sua obra, concentrando-se na interpretação da proposta de conservação à luz da metáfora do “pensamento sem corrimão”. Ao localizar na tradição elementos da vita activa torna-se possível renovar a ideia do mundo comum, o que (re)acende o diálogo entre a Filosofia e a Educação em um horizonte profícuo.
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