FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO CAMPO: UMA REFLEXÃO SOBRE AS CONTRADIÇÕES DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v47i2.71721Resumo
A formação continuada de professores do campo é considerada fulcral para a construção da identidade de ser professor e para a construção de uma proposta de educação voltada para o desenvolvimento campesino. Este espaço formativo, o qual acontece tanto em serviço, no espaço escolar, como fora dele, nas universidades, nos institutos e nos movimentos sociais, é considerado como território de disputa e poder. Num empenho de compreensão, discutimos a formação continuada e sua relação entre teoria e prática nas resoluções e nas prescrições da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) à luz da categoria de análise “contradição”, do método materialismo dialético. Para isso, utilizamos pesquisa bibliográfica, análise documental e dados coletados por meio de questionários com secretários de educação e professores do campo dos quatro municípios pesquisados que fazem parte do Território de Identidade Velho Chico. Os resultados apontam formações com foco na epistemologia da prática pedagógica, condicionada a problemas que surgem no cotidiano da sala de aula, troca de conhecimentos, relatos de experiências exitosas e compartilhamento de angústias; formação concentrada nos conhecimentos essenciais: português e matemática (leitura, escrita e cálculo), com preparação para as avaliações externas e carência de formação continuada específica para a Educação do Campo. Por fim, acerca da centralidade na epistemologia da prática marcada pela educação rural, apontamos a práxis com a valorização dos conhecimentos construídos pela humanidade e a unidade teoria e prática.
PALAVRAS-CHAVE: Educação do Campo. Formação Continuada. Prática e Práxis.
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