JARDIM SENSORIAL E A INVISIBILIDADE BOTÂNICA: TRANSFORMANDO ESPAÇOS E PERCEPÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v21iesp.79435Palabras clave:
ensino superior, sensibilização, universidadesResumen
Este relato de experiência teve como objetivo avaliar a implantação e visitação de um jardim sensorial como estratégia para atenuar a “impercepção botânica” e também entender como a transformação do espaço, em um campus universitário, sensibilizou a percepção dos discentes às plantas no ambiente. O jardim foi instalado na Universidade da Amazônia (UNAMA) em Belém-Pará. As análises foram de caráter descritivo com abordagem qualitativa a respeito da experiência vivida entre os universitários e o contato com o espaço multissensorial. A implantação e a organização do jardim provocaram o interesse dos universitários tanto das ciências biológicas quanto das demais áreas de conhecimento. Sendo assim, é fato que espaços multissensoriais são importantes nas universidades.
Descargas
Citas
Abreu, M.C., K.S. Andrade, W.P.C. Junior, M.C. Silva, W.G.M. De Sousa, M.F. Dos Santos & J.N. Bendini. 2021. Botânica em cinco sentidos: o jardim sensorial como um instrumento para a sensibilização quanto a importância da botânica em escolas de um município do sertão piauiense. Rev. Soc. Dev. 10(1): e7910111448-e7910111448. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11448.
Arrais, M.G.M., G.M. Souza & M.L.A. Masrua. 2014. O ensino de botânica: investigando dificuldades na prática docente. Rev. da SBEnBio, 7: 5409-5418. Disponível em: <https://docplayer.com.br/56525363-O-ensino-de-botanica-investigando-dificuldades-na-pratica-docente.html>. Acesso em: 13 maio 2024.
Baptista, G.C.S. & C.N. El-Hani. 2006. Investigação etnobiológica e ensino de biologia: uma experiência de inclusão do conhecimento de alunos agricultores na sala de aula de biologia. pp. 84-96. In: Baptista, G.C.S.; El-Hani, C.N. (org.). Ensino de ciências: pesquisas e reflexões. Ribeirão Preto: Holos.
Bennett, B.C. 2014. Learning in Paradise: The Role of Botanic Gardens in University Education. pp. 213-229. In: Quave, C. (Ed.). Innovative strategies for teaching in the plant sciences. New York: Springer.
Borges, T.A. & S.R. De Paiva. 2009. Utilização do jardim sensorial como recurso didático. Rev. Metáf. Educ. 7: 27-32. Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3664650>. Acesso em: 16 maio 2024.
Brasil. Lei n. 9795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF, Presidência da República [1999]. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em: 06 jun. 2024.
Bromley, G., A. Mcfarlane, S. Kapelari, S. Voss, E. Regan, J.S. Ballard, A. Vergou, L. Derewnicka & J. Willison. 2016. Public engagement – education. pp. 185-197. In: J. Gratzfeld. (Ed.). From idea to realization – BGCI’s manual on planning, developing and managing botanic gardens. Richmond: Botanic Gardens Conservation International.
Camacho, G.S., L.N. Custódio & R.C. De Oliveira. 2013. "Roda das Sensações": uma atividade interativa com plantas no museu. Rev. em Ext., 12(1): 77-88. DOI: http://dx.doi.org/10.14393/REE-v12n12013_rel03.
Çil, E. 2015. Integrating botany with chemistry & art to improve elementary school children’s awareness of plants. Am. Biol. Teach., 77(5): 348-355. Disponível em: <https://online.ucpress.edu/abt/article-abstract/77/5/348/18733/Integrating-Botany-with-Chemistry-amp-Art-to>. Acesso em: 05 abr. 2024.
Da Silva, I.L.G. & M.C. Galiazzi. 2010. Rodas de pertencimento como proposta de formação de professores. Olhar de Professor, 13(1): 117-125. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/684/68420575006.pdf>. Acesso em: 1 abr. 2024.
Dos Santos, E.A.V. & L.S. Neto. 2016. Dificuldades no ensino-aprendizagem de botânica e possíveis alternativas pelas abordagens de educação ambiental e sustentabilidade. Rev. EA em ação, 15(58). Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2574>. Acesso em: 01 mar. 2024.
Faria, R.L., D.F.C. Jacobucci & R.C. Oliveira. 2011. Possibilidades de ensino de botânica em um espaço não-formal de educação na percepção de professoras de ciências. Ensi. Pesqui., 13: 87-104. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-21172013130107.
Flora e Funga do Brasil. 2024. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 09 mai. 2024.
Honig, M. 2005. Como dar vida ao seu jardim: interpretação ambiental em jardins botânicos. Tradução Maria Teresa Bernardes. Rio de Janeiro: RBJB, JBRJ, BGCI.
Instituto Inglês Sensory Trust. 2024. Disponível em: <http://www.sensorytrust.org.uk>. Acesso em: 06 mai. 2024.
International Plant Names Index. 2024. Disponível em: <https://www.ipni.org/>. Acesso em: 09 mai. 2024.
Leão, J.F.M.C. 2007. Identificação, seleção e caracterização de espécies vegetais destinadas à instalação de jardins sensoriais táteis para deficientes visuais em Piracicaba (SP), Brasil. 113 p. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” / ESALQ, Piracicaba.
Leme, P.C.S., I.G. Da Silva & C.R. Avelino. 2003. Resíduos sólidos e a escola. pp. 73-78. In: Schiel, D., S. Mascarenhas. (Org.). O estudo de bacias hidrográficas: uma estratégia para a educação ambiental. São Carlos: RIMA.
Marconi, M.A. & E.M. Lakatos. 1996. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. São Paulo: Atlas.
Matarezzi, J. 2001. Trilha da vida: (re)descobrindo a natureza com os sentidos. Rev. de EA da FURG, 5(6): 55-67. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/1091>. Acesso em: 03 mar. 2024.
Menezes, C.R. & E.L. Hardoim, E.L. 2013. Identificação, seleção e caracterização das espécies vegetais destinadas ao Jardim Sensorial Tumucumaque, município de Serra do Navio, AP/ Brasil. Biota Amazôn., 3(1): 22-30. Disponível em: <https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/590>. Acesso em: 13 maio. 2024.
Menezes, C.R. 2014. Proposta pedagógica para a inserção da perspectiva da conservação da flora para o ensino de ciências. Tese de Doutorado em Educação em Ciências da Natureza e Matemática. Universidade Federal do Pará. 117 f. Macapá, Amapá.
Nascimento, S.M.L., D.C. Duque & E. Borim. 2017. Propostas pedagógicas para o ensino de botânica nas aulas de ciências: diminuindo entraves. Rev. Electrón. Enseñ. Cienc., 16(2): 298-315. Disponível em: <http://reec.educacioneditora.net/volumenes/volumen16/REEC_16_2_7_ex1120.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2024.
Pansera-de-Araujo, M.C. 2004. A Educação Ambiental e a formação da consciência dos sujeitos. pp. 183-192. In: Zakrzevski, S.B., V. Barcelos. (Org.). Educação ambiental e compromisso social: pensamentos e ações. Erechim: Edifapes.
Quave, C.L. 2014. Innovative strategies for teaching in the plant sciences. Berlin/Heidelberg, Germany: Springer.
Scoggins, H.L. 2010. University garden stakeholders: student, industry, and community connections. HortTechnol., 20(3): 528-529. Disponível em: <https://journals.ashs.org/horttech/view/journals/horttech/20/3/article-p528.xml>. Acesso em: 19 Mar. 2024.
Seniciato, T. & O. Cavassan. 2004. Aulas de campo em ambientes naturais e aprendizagem em ciências – um estudo com alunos do ensino fundamental. Ciênc. Ed., 10(1): 133-147. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ciedu/a/d5zfyGJTDgv9nrw6hkWrbZK/?format=pdf>. Acesso em: 28 fev. 2024.
Seniciato, T. & O. Cavassan. 2008. Afetividade, motivação e construção de conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais. Ciênc. Cogn., 13(3): 120-136. Disponível em: <http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v13_3/m318253.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2024.
Souza, C.L.P. & E.A.I. Kindel. 2014. Compartilhando ações e práticas significativas para o ensino de botânica na educação básica. Exp. Ens. Ciênc., 9(3): 44-58. Disponível em: <https://fisica.ufmt.br/eenciojs/index.php/eenci/article/view/501>. Acesso em: 15 abr. 2024.
The Plant List. 2024. Disponível em: <http://www.theplantlist.org/>. Acesso em: 09 mai. 2024.
Tomazello, M.G.C. & T.R.C. Ferreira. 2001. Educação Ambiental: que critérios adotar para avaliar a adequação pedagógica de seus projetos?. Ciênc. Ed., 7(2): 199-207. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ciedu/a/nkMhjmWTYQ7zF67QHkytDJQ/?format=html&lang=pt>. Acesso em: 15 abr. 2024.
Tropicos. 2024. Disponível em: <https://www.tropicos.org/>. Acesso em: 09 mai. 2024.
Ursi, S., P.P. Barbosa, P.T. Sano & F.A.S. Berchez. 2018. Ensino de Botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estud. Av., 32(94): 7-24. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0002.
Ursi, S. & A. Salatino. 2022. É tempo de superar termos capacitistas no ensino de biologia:“impercepção botânica” como alternativa para “cegueira botânica”. Bol. Bot. Univ., 39: 1-4. DOI: 10.11606/issn.2316-9052.v39ip1-4.
Vieira, E. & L. Dourado. 2020. Percepções de alunos universitários acerca de atividades de interpretação e educação ambiental em jardins botânicos. Rev. EA em Ação, 70: 1-14. Disponível em: <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3913/>. Acesso em: 21 mar. 2024.
Wandersee, J.H. & E. Schussler. 2001. Towards a theory of plant blindness. Plant Sci. Bull., 47(1): 2-9. Disponível em: <http://homework.sdmesa.edu/lseiger/courses/botany/PlantBlindness.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2024.
Williams, D. & J. Brown. 2013. Learning gardens and sustainability education: Bringing life to schools and schools to life. 1 ed. New York: Routledge.
Willison, J. 2003. Educação ambiental em jardins botânicos: diretrizes para desenvolvimento de estratégias individuais. Ed. cons. Jane Greene. Rio de Janeiro: Rede Brasileira de Jardins Botânicos.
Zank, S., M.E. Beretta, S.P. Machado, S.D. De Abreu, J.C. Mendes & J.F. Kuhnen. 2019. Jardim Sensorial em um espaço de formação docente: relato de experiência na faculdade municipal de palhoça. Rev. Vias Reflex., 11: 102-112. Disponível em: <http://fmpsc.edu.br/wp-content/uploads/2019/11/REVISTA-2019-2-.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
La sumisión espontánea de trabajos automáticamente implica en la cesión integral de los derechos patrimoniales a la Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology (RBN), después de la publicación. El autor concede a la RBN el derecho de la primera publicación de su articulo, licenciado bajo Licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).
Lo son garantizados a los autores los derechos autorales y morales de cada uno de los artículos publicados por la RBN, permitiéndoles:
1. El uso del artículo y de suyo contenido para el propósito de enseñanza y de investigación.
2. Divulgación del artículo y de suyo contenido, si lo hacer el link para el Artículo en sitio web de la RBN, permitiéndole la divulgación en:
- redes cerradas de instituciones (intranet).
- repositorios de acceso abierto.
3. Elaboración y divulgación de obras resultantes del artículo y de suyo contenido, si lo hacer la citación de la publicación original en la RBN.
4. Hacer copias impresas en pequeñas cantidades para uso personal.