v. 40 n. 01 (2020): Boletim Goiano de Geografia

Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça. Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça. O refrão, repetido na letra da música Da lama Ao caos, une Francisco de Assis França e Josué Apolônio de Castro. A homenagem, que acompanhará, nesse ano, as publicações do Boletim Goiano de Geografia, não poderia ser mais pertinente. Momento em que o espectro da fome e da pobreza volta a povoar o território nacional. Momento em que a arte, intimidada, demonstra sua incontrolável resistência. A potência política é tão comum na ciência de Josué de Castro quanto na arte de Chico Science. A potência científica e artística, como a lama do Capibaribe, encontra-se em plena transformação. Fértil. Doce. Incontrolável. Salgada. Explosão. Franzina. Severina...

Publicado: 2020-03-02

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