Edições anteriores
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Boletim Goiano de Geografia
v. 44 n. 1 (2024)O ano de 2024, que marca o término do ciclo de quatro anos de avaliação da CAPES, trouxe desafios e oportunidades para a comunidade científica da Geografia e ao Boletim Goiano de Geografia.
Os trabalhos divulgados no volume 44 evidenciam a complexidade, dinâmica e variedade dos temas que permeiam a pesquisa geográfica e evidenciam as habilidades da Geografia em proporcionar análises críticas e soluções criativas para os problemas atuais.
Dentro desse panorama, a administração de periódicos acadêmicos enfrenta desafios específicos, incluindo a obrigatoriedade de se adaptar às incessantes transformações na comunicação científica, que passou a ser realizada também nas redes sociais, exigindo que as revistas adotem novas estratégias para alcançar um público mais amplo e diversificado.
O BGG, busca garantir avaliação e atualização das diretrizes editoriais para assegurar a excelência e a pertinência das pesquisas divulgadas, além de reforçar a posição da revista tanto no âmbito nacional quanto internacional.
A preservação da qualidade e da integridade científica requer um rigoroso processo de avaliação por pares, aliado à adoção de critérios transparentes na seleção dos artigos. Nesse contexto, destacamos a importância do Conselho Científico, composto por pesquisadores nacionais e internacionais que tem atuação voluntária, e que dedicam seu conhecimento e tempo à análise dos artigos submetidos à revista. A atuação desses profissionais é fundamental para garantir a excelência científica da publicação e para fortalecer os laços dentro da comunidade acadêmica.
Incentivamos os pesquisadores a prosseguirem com a geração de conhecimento de excelência e a enviar seus estudos para publicação nesta revista. O Boletim Goiano de Geografia se coloca a disposição para auxiliar na divulgação científica das pesquisas.
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Boletim Goiano de Geografia
v. 43 n. 01 (2023)O ano de 2023 reserva, entre os desafios para a ciência brasileira, aquele de contribuir com o fortalecimento de nossa jovem democracia. As conquistas e os valores da democracia são, também, as conquistas e os valores da ciência. Em comum, entre ciência e democracia, esta capacidade de conviver com a crítica. O Boletim Goiano de Geografia continuará firme, em 2023, na defesa desses valores.
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Boletim Goiano de Geografia
v. 42 n. 01 (2022)O acúmulo, até janeiro de 2022, de mais de 616 mil óbitos pela Covid-19, o galopante desemprego, a volta ao mapa da fome e a erosão contínua das políticas sociais são sinais claros dos desafios que devemos enfrentar. A superação desses desafios passa, sem dúvida alguma, pelo fortalecimento de nossa jovem e ameaçada democracia.
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Boletim Goiano de Geografia
v. 41 n. 1 (2021)Contabilizamos, no final de abril de 2021, mais de 380 mil mortes decorrente da Covid-19. O Brasil assiste, em escala surpreendente, o avanço dos óbitos e a naturalização das mortes. O país continental, marcado pela diversidade ambiental e pela desigualdade social, demonstra para o planeta, a inequívoca relação entre neoliberalismo e necropolítica. Estamos em um ano de luta e, sobretudo, sobrevivência.
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Boletim Goiano de Geografia
v. 40 n. 01 (2020)Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça. Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça. O refrão, repetido na letra da música Da lama Ao caos, une Francisco de Assis França e Josué Apolônio de Castro. A homenagem, que acompanhará, nesse ano, as publicações do Boletim Goiano de Geografia, não poderia ser mais pertinente. Momento em que o espectro da fome e da pobreza volta a povoar o território nacional. Momento em que a arte, intimidada, demonstra sua incontrolável resistência. A potência política é tão comum na ciência de Josué de Castro quanto na arte de Chico Science. A potência científica e artística, como a lama do Capibaribe, encontra-se em plena transformação. Fértil. Doce. Incontrolável. Salgada. Explosão. Franzina. Severina...