Fruit and seed morphology and post-seminal development of Dyckia goehringii Gross & Rauh (Bromeliaceae)

Authors

  • Edson Ferreira Duarte
  • Iraídes Fernandes Carneiro
  • Maria Helena Rezende

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v6i1.12626

Keywords:

Cerrado, germination, seedling.

Abstract

The knowledge on the reproductive structures and seedling morphology of Bromeliaceae helps understand their propagation strategies better. The aim of this study was to describe the morphology of fruits and seeds as well as seedling development of Dyckia goehringii Gross & Rauh (Bromeliaceae). The fruits are loculicidal and polyspermic capsules, whereas the seeds are ellipsoid and covered by integuments involving an amylaceous endosperm, which contains a small embryo. During the crypto- epigeous emergence, the cotyledon remains inside the seed with a haustorial function. The seed germination process, considered as a protrusion of the cotiledonary sheath, took place four or five days after seeds were sown. Root hairs, primary root, and adventitious roots originated at the base of the cotiledonary sheath. The first leaf emerged from a cleft of the cotyledonary sheath 7 days after germination, and the second one emerged 8 days after germination. The results allowed us to understand the fruit organizational structure, germination process, development of seedlings, and duration of each stage. This information is important for accomplishing germination tests, grading seedling vigor, and understanding the species reproductive ecology.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Aguiar, L. M. S., R. B. Machado & J. Marinho-Filho. 2004. A diversidade biológica do Cerrado, p. 17-40. In: L. M. S. Aguiar & A. J. A. Camargo (Eds), Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina, Embrapa Cerrados.

Almeida, S. P. 1998. Cerrado: aproveitamento alimentar. Embrapa-CPAC, Planaltina, 188 p.

Anacleto, A. 2005. Germinação de sementes e desenvolvimento de brotos de Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. (Bromeliaceae): subsídios à produção e extrativismo sustentável. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Angely, J. 1959. Dicionário de botânica. Instituto Paranaense de Botânica, Curitiba, 403 p.

Aoyama, E. M. & M. G. Sajo. 2003. Estrutura foliar de Aechmea Ruiz & Pav. subgênero Lamprococcus (Beer) Baker e espécies relacionadas (Bromeliaceae). Rev. Bras. Bot. 26: 461-473.

Barroso, G. M., M. P. Morim, A. L. Peixoto & C. L. F. Ichaso. 1999. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 443 p.

Beltrati, C. M. & A. A. S. Paoli. 2006. Semente, p. 399-424. In: Apezzato-da-Glória, B. & S. M. Carmello-Guerreiro (Eds), Anatomia vegetal. Viçosa, Editora UFV.

Benzing, D. H. 2000. Bromeliaceae: profile of an adaptive radiation. Cambridge, Cambridge University Press, 693 p.

Bewley, D. & M. Black. 1986. Seeds: physiology of development and germination. Plenum Press, New York, 367 p.

Brandão, M., P. G. S. Carvalho & G. Jesué. 1992. Guia ilustrado de plantas do cerrado de Minas Gerais. Cemig/Superintendência de Comunicação Social e Representação, Belo Horizonte.

Brasil. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. 1992. Regras para análise de sementes. Brasília, DF, SNDA/DNDV/ CLAV, 365 p.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. 2008. Instrução Normativa no 6, de 23 de setembro de 2008. Lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçada de extinção. Brasília, DF.

Braum, P. J. & E. E. Pereira. 2004. Zur klärung der herkunft von Dyckia goehringii E. Gross & Rauh. Die Bromelie. 3: 64-65.

Carneiro, M. F., I. F. Carneiro, C. B. Leite Júnior, M. M. Souza, T. V. Ramos, S. A. Oliveira & R. A. Pacheco. 2007. Caracterização e aproveitamento ornamental de espécies da família Bromeliaceae do estado de Goiás, p. 121-147. In: Prêmio CREA Goiás de Meio Ambiente: Compêndio dos trabalhos premiados. Goiânia, CREA.

Cavallari, M. M. 2004. Estrutura genética de populações de Encholirium (Bromeliaceae) e implicações para sua conservação. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Duarte, E. F. 2007. Caracterização, qualidade fisiológica de sementes e crescimento inicial de Dyckia goehringii Gross & Rauh, bromélia nativa do Cerrado. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Goiás, Goiânia.

Esau, K. 2000. Anatomia das plantas com sementes. Trad. B. L. Morretes. 15. reimpr. Edgard Blüncher, São Paulo, 293 p.

Felfili, J. M., J. F. Ribeiro, H. C. Borges Filho & A. T. Vale. 2004. Potencial econômico da biodiversidade do Cerrado: estádio atual e possibilidades de manejo sustentável dos recursos da flora, p. 177-220. In: L. M. S. Aguiar & A. J. A. Camargo (Eds), Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina, Embrapa Cerrados.

Fenner, M. 1993. Seed ecology. Chapman & Hall, London, 151 p.

Forzza, R. C. & M. G. L. Wanderley. 1998. Considerações sobre a morfologia polínica em Dyckia, Encholirium e Pitcairnia. Brom. 5: 50-53.

Groth, D. & O. H. T. Liberal. 1988. Catálogo de identificação de sementes. Fundação Cargill, Campinas, 182 p.

Hmeljevski, K. V., A. Reis, M. S. Reis, J. M. Rogalski, C. Daltrini Neto & M. Lenzi. 2007. Resultados preliminares da biologia reprodutiva de Dyckia ibiramensis Reiz (Bromeliaceae): uma espécie rara e endêmica de Santa Catarina. Rev. Bras. Bioc. 5: 267-269.

Judd, W. S., C. S. Campbell, E. A. Kellogg & P. F. Stevens. 1999. Plant systematics: a phylogenetic approach. Sinauer Associates, Sunderland.

Kraus, J. E. & M. Arduim. 1997. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. EDUR, Rio de Janeiro, 198 p.

Leme, E. M. C. & L. C. Marigo. 1993. Bromélias na natureza. Marigo Comunicação Visual, Rio de Janeiro, 183 p.

Mantovani, A. & R. R. Iglesias. 2005. Quando aparece a primeira escama? Estudo comparativo sobre o surgimento de escamas de absorção em três espécies de bromélias terrestres de restinga. Rodriguésia 56: 73-84.

Miranda, Z. J. G. & A. L. C. Miranda. 2004. Las especies suculentas del género Dyckia (Pitcairnioideae-Bromeliaceae) del Cerrado brasileño I: Dyckia braunii Rauh. Rev. Circ. Col. Cactus y Crasas Rep. Arg. 3: 32-38.

Oliveira, E. C. 1988. Morfologia de plântulas, p. 15-24. In: F. C. M. Piña-Rodrigues (Coord), Manual de análise de sementes florestais. Campinas, Fundação Cargill.

Paula, C. C. 2000. Cultivo de bromélias. Aprenda Fácil, Viçosa, 140 p.

Pereira, T. S. 1988. Bromelioideae (Bromeliaceae): morfologia do desenvolvimento pós-seminal de algumas espécies. Arq. Jard. Bot. Rio de Janeiro 29: 115-154.

Pita, P. B. & N. L. Menezes. 2002. Anatomia da raiz de espécies de Dyckia Schult. e Encholirium Mart. ex Schult. & Schult. f. (Bromeliaceae, Pitcairnioideae) da Serra do Cipó (Minas Gerais, Brasil), com especial referência ao velame. Rev. Bras. Bot. 25: 25-34.

Proença, S. L. & M. G. Sajo. 2004. Estrutura foliar de espécies de Aechmea Ruiz & Pav. (Bromeliaceae) do Estado de São Paulo, Brasil. Acta Bot. Bras. 18: 319-331.

Ratter, J. A., J. F. Ribeiro & S. Bridgewater. 1997. The Brazilian Cerrado vegetation and threats to its biodiversity. Ann. Bot. 80: 223-230.

Rauh, W. & E. Gross. 1991. Bromelienstudien 22. Trop. Subtrop. Pflanz. 79: 12-14.

Ressel, K., F. A. G. Guilherme, I. Schiavini & P. E. Oliveira. 2004. Ecologia morfofuncional de plântulas de espécies arbóreas da Estação Ecológica do Panga, Uberlândia, Minas Gerais. Rev. Bras. Bot. 27: 311-323.

Ribeiro, J. F. R. & B. M. T. Walter. 1998. Fitofisionomias do bioma Cerrado, p. 89-166. In: S. M. Sano & S. P. Almeida (Eds), Cerrado: ambiente e flora. Planaltina, Embrapa-CPAC.

Rizzini, C. T. & W. B. Mors. 1976. Botânica econômica brasileira. EPU/Edusp, São Paulo.

Rogalski, J. M., A. Reis, M. S. Reis, K. V. Hmeljevski, & M. Lenzi. 2007. Caracterização do sistema reprodutivo da reófita Dyckia brevifolia Baker, Rio Itajaí-Açu, SC. Rev. Bras. Bioc. 5: 270-272.

Santos, A. J., A. M. Bittencout & A. S. Nogueira. 2005. Aspectos econômicos da cadeia produtiva das bromélias na região metropolitana de Curitiba e litoral paranaense. Floresta 35: 409-417.

Scatena, V. L. & S. Segecin. 2005. Anatomia foliar de Tillandsia L.(Bromeliaceae) dos Campos Gerais, Paraná, Brasil. Rev. Bras. Bot. 28: 635-649.

Scatena, V. L., S. Segecin & A. K. Coan. 2006. Seed morphology and post-seminal development of Tillandsia L. (Bromeliaceae) from the “Campos Gerais”, Paraná, Southern Brazil. Braz. Arch. Biol. Tech. 49: 945-951.

Smith, L. B. & R. J. Downs. 1974. Pitcairnioideae (Bromeliaceae). Flora neotropica, Monograph 14, Hafner Press, New York, 658 p.

Strehl, T. & R. C. P. Beheregaray. 2006. Morfologia de sementes do gênero Dyckia, subfamília Pitcairnioideae (Bromeliaceae). Pesq. Bot. 57: 103-120.

Tabarelli, M., A. V. Aquiar, Grillo, A. S. & A. M. M. Santos. 2006. Fragmentação e perda de habitats na Mata Atlântica ao norte do Rio São Francisco, p. 80-99. In: J. A. Siqueira Filho & E. M. C. Leme (Eds). Fragmentos de Mata Atlântica do Nordeste: biodiversidade, conservação e suas bromélias. Rio de Janeiro, Andrea Jakobsson Estúdio.

Published

2010-12-13

How to Cite

DUARTE, E. F.; CARNEIRO, I. F.; REZENDE, M. H. Fruit and seed morphology and post-seminal development of Dyckia goehringii Gross & Rauh (Bromeliaceae). Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 6, n. 1, p. 1–12, 2010. DOI: 10.5216/rbn.v6i1.12626. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/12626. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)