v. 2 n. 1 (2015): Aberturas da Cena
Duas das grandes revoluções do teatro moderno foi, primeiro, elevar o status do encenador, e, segundo, elevar o status do ator, no contexto geral da espetacularidade. Por outro lado, é chegado o momento em que o status de todos os componentes da cena deverá ser elevado, para que a rica proposição de uma perspectiva rizomática de teatro, seja fato e não apenas potência de discurso. Na perspectiva, diríamos politeista, das múltiplas associações, um teatro aberto a diversidade composicional, é um teatro consciente de todas as suas partes, facetas e processos. E nesta edição, a Revista Arte da Cena dá seqüência ao projeto de criar novas aberturas para perspectivas pouco observadas, no rol de publicações de estudos cênicos, seguindo fielmente os objetivos dispostos em seu escopo.