Avaliação comparativa da ecofisiologia do juazeiro (Ziziphus joazeiro Martius) em duas ecorregiões do estado de Sergipe em resposta à sazonalidade
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v1i1.27951Palabras clave:
Caatinga, estresse hídrico, fluorescência, trocas gasosasResumen
Este estudo teve o objetivo de avaliar as respostas ecofisiológicas do juazeiro (Ziziphus joazeiro Martius) em condições de campo em duas ecorregiões do estado de Sergipe, Brasil, em diferentes períodos sazonais. Para isto, avaliou-se: fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E) e a fluorescência da clorofila a. A taxa de fotossíntese (A) foi maior na ecorregião Agreste no período chuvoso e menor no Sertão no período de estiagem. A gs foi maior nos horários que o déficit de pressão de vapor (VPD) foi menor, mantendo a taxa de assimilação do CO2 e evitando a perda excessiva de água pela transpiração (E). Em relação à fluorescência da clorofila a, verificou-se que os indivíduos apresentaram valores dentro do normal, não indicando condição de estresse, embora no período seco no Sertão tenha havido diminuição na eficiência do fotossistema II, com consequente diminuição no Índice de performance e no pool de elétrons transportados pelo centro de reação do PSII. Esta espécie apresenta estratégias de sobrevivência, mantendo seu aparato fotossintético funcionando mesmo durante períodos de estiagem.
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