Propagação sexual e assexual estruturando populações de Tacinga palmadora (Britton & Rose) N. P. taylor & Stuppy, um cacto endêmico da caatinga
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v9i2.22013Palabras clave:
Caatinga, cacto, clone, plântula, semente.Resumen
Cactos são capazes de se reproduzir e se propagar mesmo em ambientes com condições desfavoráveis. O objetivo deste estudo foi o de determinar se a propagação clonal ocorre com frequência em três populações de Tacinga palmadora (Britton & Rose) N .P. Taylor & Stuppy, um cacto que ocorre nas áreas de Caatinga de Pernambuco e avaliar a distribuição espacial de plântulas originadas a partir de sementes germinadas e plântulas-clone. Foram selecionados 1500 indivíduos para determinar a frequência da propagação clonal e, destes, 150 indivíduos foram utilizados como ponto central deparcelas circulares de 50 m de raio para quantificar o número de plântulas originadas via reprodução sexuada e assexuada. Cerca de 90% dos cactos apresentaram plântulas-clone associadas aos parentais. A média de plântulas produzidas por sementes foi significativamente menor quando comparado complântulas-clone (3,7 ± 0,7 plântulas e 15,5 ± 2,2 plântulas clone; F = 3,4874; p = 0,0021). Conclui-se que as duas categorias de plântulas apresentam diferentes funções na estruturação da população de T. palmadora: (1) mantendo indivíduos na população (plântulas-clone); (2) ocupando novos ambientes e ampliando sua distribuição geográfica com sementes (colonização).
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