Os alimentos transgênicos e as reproduções culturais dos moradores na cidade de Ponta Porã – MS, fronteira Brasil e Paraguai

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v16i1.48642

Palavras-chave:

Representações Sociais, Fronteira Brasil-Paraguai., Organismo Geneticamente Modificado

Resumo

A agricultura teve seu foco no desenvolvimento tecnológico, na pesquisa e desenvolvimento de novos meios para uma maior produção e safras mais lucrativas, sendo uma delas, os organismos geneticamente modificados. Porém, os OGM tem sido alvo de intensas discussões no século XXI, não somente por seus estudos de curto prazo, mas também devido ao seu impacto no meio ambiente e ao ser humano. Por isso, temos por objetivo conhecer as representações sociais da população da cidade de Ponta Porã sobre o consumo dos alimentos transgênicos. Foram realizados um total de 123 entrevistas com questionário semiestruturado com transeuntes abordados em vias públicas próximas no centro da cidade durante o período de julho e agosto de 2015, indiscriminadamente. Como resultado verificou-se que a população demonstrou grande preocupação com a saúde e a origem dos alimentos, sendo a principal a qualidade destes produtos pois, verificam os rótulos em busca de informações a respeito da data de validade e informações nutricionais. Entretanto, há um desconhecimento sobre o que são alimentos transgênicos e orgânicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Suzy Mary Lima de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas, pelas Faculdades Magsul - FAMAG (2012-2015) e Pós-graduada em Ciências Ambientais pelas Faculdades Magsul - FAMAG (2016-2017). Atualmente, cursa Mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2017-2019).

Sebastião Gabriel Chaves Maia, Faculdades Magsul (FAMAG)

Graduação em Ciências Biológicas, pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Especialista em Gestão Ambiental, pela Universidade de Cuiabá (UNIC), Mestre em Geografia Física: Ambiente e Desenvolvimento Regional, Linha de Pesquisa: Dinâmica da Natureza e Ações Antrópicas, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Doutor em Ciências, pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada, pela Universidade de São Paulo (USP), Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) e Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA). Professor da Escola e Faculdades Magsul de Ponta Porã-MS. Têm experiência na área Educacional, Ensino de Ciências e Biologia, Ecologia, Ecologia Humana, Etnoecologia, Etnoconservação e Gestão Ambiental. Atua nas áreas de Ensino Básico e Superior, Ecologia Humana, Gestão Ambiental, Ecologia de População, Comunidade e de Paisagem, Etnoecologia, Etnobotânica e Etnoconservação, Dinâmica Ambiental e Políticas Públicas em Áreas Protegidas.

Referências

Alves, G. S. 2004. A biotecnologia dos transgênicos: precaução é a palavra de ordem. HOLOS. 20: 1­10.

Bardin, L. 1979. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70. 229 p.

Castro, B. S., C. E. F. Young & G. R. Lima. 2012. A opinião pública a respeito dos organismos geneticamente modificados no Brasil: confiança e percepção de riscos. II Seminário Internacional Empírika ­ Comunicação, Divulgação e Percepção de Ciência e Tecnologia, Campinas.

França, L. L. 2006. Transgênicos: uma questão ética. 49 f. Monografia (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio), FioCruz, Rio de Janeiro.

Freitas, H., M. Oliveira, A. Z. Saccol & J Moscarola. 2000. O Método de Pesquisa Survey. Rev. de Adm. 35 (3): 105­-112.

Grohmann, R. & R. Figaro. 2014. O conceito de classe social em estudos de recepção brasi­leiros. Rev. Interam. de Com. Midiát. 13 (25): 57­-70.

Guerrante, R. D. S. 2003. Transgênicos: uma visão estratégia. Rio de Janeiro: Interci­ência.

Ho, M. W., T. Traavik, O. Olsvik, B. Tappeser, C. V. Howard, C. Von Wueizacker & G. C. Mcgavin. 1998. Gene technology and gene ecology of infectious diseases. Microb. Ecol. in Health and Dis. 10: 33-­59.

IBGE ­ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Classificação de Ocupações para Pesquisas Domiciliares ­ COD. In: 8º Fórum Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em 20 mai. 2019.

IBGE ­ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Diretoria de Pesqui­ sas, Coordenação de População e Indica­ dores Sociais. Cidades. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br>. Acesso em 20 mai. 2015.

IBGE ­ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2019. Cidades. Ponta Porã­ MS. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br>. Acesso em 25 mar. 2019.

James C. 2010. Global status of biotechnologies and GM crops. Presented for International Service for the Acquisiti­ on of Agri­Biotech Applications (ISAAA). Disponível em: <http://www.isaaa.org/resources/publications/briefs/42/download/isaaa­brief­42­2010.pdf>. Acesso em 24 ago. 2015.

Leite, M. 1999. Os genes da discórdia: alimentos transgênicos no Brasil. Política Externa, v. 8, n. 2, 174­-185 p., setembro. Disponível em: <http://www.agrolink.com.br/downloads/89261.pdf>. Acesso em 12 mai. 2015.

Maia, S. G. C. 2010. Aspectos do mecanismo de compensação da Reserva Legal em Unidades de Conservação no Estado de Mato Grosso: Parque Estadual Encontro das Águas, Pantanal Matogrossense. 2010. Dissertação (Mestrado em Geogra­fia) ­ Universidade Federal de Mato Gros­so.

Neves, D. E. 2012. Análise dos impactos da produção, comercialização e consumo de transgênicos no Brasil. 39 f. Monografia (Gestão de Políticas Públicas da Escola de Artes, Ciências e Humanidades), Universidade de São Paulo ­ USP, São Paulo. Disponível em: <http://www.each.usp.br/flamori/images/TCC_Daniel_2012.pdf>. Acesso em 17 jun. 2015.

Souza, J. V. S. 2013. Percepção dos Consumidores do Distrito Federal sobre Alimentos Transgênicos. Dissertação (Mestrado da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária) Universidade de Brasília, Brasília, 111 p.

Souza, S. M. L. De & S. G. C. Maia. 2016. Representações Sociais sobre os Alimentos Transgênicos na Cidade de Amambai­-MS. Cad. de Agroecol. 11(2). Disponível em: <http://revistas.abaagroecologia.org.br/index.php/cad/article/ view/20996>. Acesso em 31 mai. 2019.

Tiedje, J. M., R. K. Colwell, L. Y. Grossman, R. E. Hodson, R. E. Lenski, R. N. Mack & P. J. Regal. 1989. The Planned Introduction of Genetically Engineered Organisms: Ecological Considerations and Recommendations. Ecology. 70(2): 298­-315.

Downloads

Publicado

13-06-2019

Como Citar

DE SOUZA, S. M. L.; MAIA, S. G. C. Os alimentos transgênicos e as reproduções culturais dos moradores na cidade de Ponta Porã – MS, fronteira Brasil e Paraguai. Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 16, n. 1, p. 19–26, 2019. DOI: 10.5216/rbn.v16i1.48642. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/48642. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos