Variação sazonal das borboletas (Lepidoptera) da mata do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Autores

  • Matheus Mir Leite Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, colgradc­bio@icb.ufmg.br https://orcid.org/0000-0003-3651-9851
  • André Roberto Melo Silva Centro Universitário UNA, Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3113-5840
  • Marina do Vale Beirão Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4573-998X
  • Gabryella Soares Pinheiro dos Santos Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, BirBrairLAB, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9970-1311
  • Mariana de Almeida Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Imunobiologia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil https://orcid.org/0000-0001-7508-6679

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v18i1.65005

Palavras-chave:

ecologia, insetos, rophalocera, sazonalidade, urbanização

Resumo

As borboletas (Lepdoptera), por serem coloridas e de fácil visualização, são ótimas bandeiras para conservação. Também são boas indicadoras ambientais e úteis no monitoramento de ecossistemas. O objetivo desse estudo foi realizar análise da composição, riqueza e abundância das borboletas do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) UFMG, relacionando esses parâmetros com a sazonalidade. As coletas foram realizadas bimestralmente durante um ano (entre junho de 2016 e maio de 2017). Cada amostragem foi realizada por dois dias, com o uso de redes entomológicas em cada uma das quatro áreas predeterminadas, num total de 48 horas de esforço amostral. Foram coletadas 571 borboletas de 95 espécies, sendo 40 singletons e 14 doubletons. A abundância e a riqueza não variaram entre os meses (F = 1,227, p = 0,337; F = 1,34, p = 0,378, respectivamente) e nem entre as estações (F = 0,7749, p = 0,388; F = 1,0045, p = 0,327, respectivamente). Já a composição das espécies diferiu entre os meses (p = 0,003) e entre as estações (p = 0,017). A curva de acúmulo de espécies não se estabilizou, indicando que há mais espécies para serem amostradas nas matas (áreas T1, T2, T3 e T4) do Museu.

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Biografia do Autor

Matheus Mir Leite Ferreira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, colgradc­bio@icb.ufmg.br

Graduado em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiencia com manejo de fauna silvestre em cativeiro , educação ambiental e ecologia de insetos (Lepidoptera e hymenoptera). Atualmente, cursando o bacharelado na mesma instituição

André Roberto Melo Silva, Centro Universitário UNA, Faculdade de Ciências Biológicas e Saúde, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Biólogo e Mestre em Zoologia dos Vertebrados, pela PUC-MG, em 2001 e 2004 respectivamente. É professor do Centro Universitário UNA (Belo Horizonte) e Faculdade FASEH (Vespasiano), lecionando as disciplinas do ciclo básico Citologia, Histologia, Embriologia e específicas, Zoologia dos Invertebrados, Biogeografia e orientação de TCC. Trabalha com pesquisa e consultoria em Zoologia e Ecologia, com ênfase Ecologia de Comunidades de Borboletas.

Marina do Vale Beirão, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil

Graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005), graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (2003), mestrado em Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008) e doutorado em Ecologia, Conservacao e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Atualmente é pós doutoranda da Universidade Federal de Ouro Preto (Ecologia de Biomas Tropicais). Tem experiência em Ecologia de comunidades de borboletas, Bioestatística e Espécies ameaçadas de extinção.

Gabryella Soares Pinheiro dos Santos, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, BirBrairLAB, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Mestre e doutoranda em Patologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bióloga com ênfase em Biotecnologia e Meio Ambiente pelo Centro Universitário Una.

Mariana de Almeida Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Imunobiologia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário UNA (2017) e mestrado em Bioquímica e Imunologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2020). Atualmente é doutoranda em Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Imunologia, com ênfase em Imunologia.

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Publicado

17-02-2021

Como Citar

LEITE FERREIRA, M. M.; MELO SILVA, A. R. .; DO VALE BEIRÃO, M. .; SOARES PINHEIRO DOS SANTOS, G. .; DE ALMEIDA OLIVEIRA, M. . Variação sazonal das borboletas (Lepidoptera) da mata do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 18, n. 1, p. 1–16, 2021. DOI: 10.5216/rbn.v18i1.65005. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/65005. Acesso em: 17 nov. 2024.