Caracterização dos répteis descartados por mantenedores particulares e entregues ao Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios – RAN
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v4i2.5215Palabras clave:
Animal de estimação, entrega voluntária, Goiás, mantenedores particulares, répteisResumen
O interesse das pessoas em manter animais silvestres como animais de estimação é mais um incentivo à prática do comércio predatório e indiscriminado da fauna silvestre. Neste estudo foram analisados os registros de recebimento de répteis pelo Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN), entre agosto de 2002 e dezembro de 2005, para identificar as causas da devolução, o número de espécies e a integridade física e a saúde dos animais. Os dados foram separados por grupos taxonômicos e descritos em tabelas e gráficos. A principal causa de devolução alegada pelos mantenedores no ato da entrega foi o desinteresse pelos animais. Dos 136 indivíduos registrados, 70% eram quelônios, 26% Squamata e 4% crocodilianos. Entre os quelônios, a família Testudinidae foi a mais representativa (67%). Dos 35 espécimes de Squamata, 42% pertenciam à família Viperidae, 15% à Colubridae, 32% à Boidae e 11% à Iguanidae. Os crocodilianos foram os menos expressivos, com apenas cinco exemplares de três espécies. A maior parte dos animais apresentava bom estado de saúde. Considera-se de grande importância que as autoridades competentes desenvolvam projetos educativos e de esclarecimento para a sociedade, bem como para controlar e reprimir o comércio ilegal da fauna silvestre.Descargas
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