O problema das espécies arbóreas exóticas comercializadas nos viveiros florestais: Estudo de caso no município de Juiz de Fora (MG)
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v11i1.28346Palabras clave:
Restauração florestal, Código Florestal, invasão biológica, plantas exóticas, Mata AtlânticaResumen
O comércio de mudas florestais para a recuperação de áreas degradadas e reflorestamento é crescente e a demanda de cada vez mais conhecimentos sobre práticas de manejo na produção de essências nativas, adequadas aos padrões ecológicos locais e à legislação ambiental vigente. Entretanto, a comercialização de mudas exóticas ainda é prática comum nos viveiros florestais, não existindo, para a microrregião de Juiz de Fora, MG, informações sobre os tipos de mudas comercializadosnos viveiros florestais. Neste estudo foram levantadas as espécies florestais comercializadas em oito viveiros florestais no município de Juiz de Fora, MG, e que abastecem os projetos de reflorestamento na região. As espécies foram identificadas e categorizadas em nativas da Mata Atlântica ou exóticas.Foram encontradas ao todo 147 espécies. Destas, 64 (43,5% do total) foram exóticas, sendo encontradas, com grande frequência (>50%) entre os viveiros, englobando espécies frutíferas com perfiltipicamente comercial, como goiaba (Psidium guaja), abacate (Persea americana), amora (Morus nigra) e cítricas – laranja, limão e tangerina (Citrus spp.). A presente análise evidencia uma grandeprodução e comercialização de espécies exóticas de mudas florestais do município, o que não condiz com a legislação florestal vigente e ainda pode ser considerado como grande risco em potencial para invasão biológica.
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