CONSUMO E DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES E DESEMPENHO DE BOVINOS DE CORTE RECEBENDO DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE URÉIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v9i3.643Palavras-chave:
Produção de bovinosResumo
Avaliaram-se o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de carcaça em bovinos de corte recebendo dietas contendo 0%; 0,5%; 1,0% e 1,5% de uréia na matéria seca total. Foram utilizados 24 animais mestiços Holandês x Zebu (HxZ), castrados, com peso vivo inicial médio de 290 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. Utilizou-se a silagem de sorgo como volumoso numa relação volumoso:concentrado de 70:30, com base na matéria seca. Para determinação da excreção fecal, utilizou-se a fibra em detergente ácido indigestível como indicador. O consumo e a digestibilidade dos nutrientes não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de uréia na dieta. Para o consumo e a digestibilidade aparente da matéria seca, verificaram-se valores médios de 8,42 kg/dia ou 2,33% do PV e 64,52%, respectivamente. O ganho médio diário (1,05kg), a conversão alimentar (8,07) e o rendimento de carcaça (48,72%) também não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de uréia na dieta. Níveis de até 1,5% de uréia na matéria seca da dieta total podem ser utilizados nas formulações de dietas para terminação de bovinos de corte (HxZ), sem comprometimento do consumo e digestibilidade dos nutrientes, bem como do desempenho animal
PALAVRAS-CHAVES: Confinamento, conversão alimentar, rendimento de carcaça, silagem de sorgo.
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