Quincas Laranjeiras e o violão solista no Rio de Janeiro:
“el maestro de los mejores guitarristas”
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v23.75190Palavras-chave:
Violão no Rio de Janeiro, Professores de violão, História do violão no Brasil, “Identidade Transitiva”, Mediação culturalResumo
Como já abordamos em estudos anteriores (XXXX), Joaquim Francisco dos Santos (1873-1935), o Quincas Laranjeiras, exerceu significativo papel de mediador cultural por meio de suas atividades composicionais e artísticas, colaborando para que o violão transitasse entre espaços e camadas socioculturais diversas nas primeiras décadas do século XX. Ancorado na literatura disponível e em partituras e fontes recolhidas em jornais e revistas da época, o presente artigo visa demonstrar como a sua atuação pedagógica entre os “violonistas clássicos” que atuavam no Rio de Janeiro se converteu em mais um dos aspectos dessa “identidade transitiva” (LLANOS, 2018), tornando-se um dos fatores que permitiram que o instrumento vencesse barreiras práticas e simbólicas e aumentasse a sua circularidade no bojo da sociedade carioca.