Rumble: Uma música boa para brigar (e para pensar)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v22.69143

Palabras clave:

Rumble, música instrumental, censura, significação musical.

Resumen

A partir do inusitado - e rico em significados - episódio de censura musical ocorrido no cenário da música popular estadunidense, este artigo busca refletir sobre os condicionantes internalistas e externalistas que operaram nesse processo. Considerada como divisora de águas no cenário do rock, Rumble foi uma obra arquetípica no que se refere à construção da significação simbólica. Valendo-se de ferramentas conceituais musicológicas e antropológicas, aventamos possibilidades de resposta para a questão: por que um tema instrumental conseguiu operar tal significativa reatividade musical e social? As reflexões aqui apresentadas levam em consideração as funções da música nas sociedades, os aspectos estruturais da música, bem como as representações e significados simbólicos desse fenômeno.

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Biografía del autor/a

Alexandre Eleutério Rocha, Universidade de Brasília (UnB), Brasília DF, Brasil, blues.alexandre@gmail.com

Possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (1997) e Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (2019), além de formação para registro de Radialista pela Televisão Educativa do Estado do Ceará (1984). É mestrando do Curso de Pós-Graduação em Música pela Universidade de Brasília desde 2020. Tem experiência em pesquisa e produção musical nas áreas de Jornalismo, Radialismo e Antropologia, esta com ênfase em Antropologia da Música, das Emoções, da Dança e da Performance. Pesquisa há mais de três décadas o gênero musical afro-americano blues, com enfoque na análise de aspecto de sua estética e linguagem: a agridoce ambiguidade discursiva, emotiva e comportamental, linguagem culturalmente codificada cujo fio condutor é o recorte no caractere erótico. São cinco os eixos, ou categorias, de investigação: história, música, poética, dança e performance, centrados na tétrade reflexiva estrutura, processo, função e significado. Realiza também estudo histórico comparado entre o blues e o samba brasileiro. Ministra cursos sobre a história do blues, sob olhar sócio-antropológico. Realiza ainda há duas décadas ainda pesquisa, produção e apresentação de programas radiofônicos musicais voltados ao blues e samba e subgêneros afins.

Antenor Ferreira Correa, Universidade de Brasília (UnB), Brasília DF, Brasil, antenorferreira@yahoo.com.br

Pós-Doutorado pela Universidad de Granada, 2019 (bolsa Fundación Carolina y Grupo Tordesillas). Pós-Doutorado pela University of California, Riverside, 2015 (bolsa CAPES). Doutorado em música pela ECA-USP, 2009 (bolsa CAPES). Mestrado em música pela UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004) e Bacharelado em Música, Habilitação em Composição e Regência, pela UNESP (2001). Professor Associado II da UnB - Universidade de Brasília. Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UnB, Linha de Pesquisa Are e Tecnologia. Coordenou programa de intercâmbio com a Universidade de Örebro, Suécia (2012 - 2017) convênio patrocinado pelo Linnaeus-Palme Programme. Autor dos livros "Estruturações Harmônicas Pós-tonais" (Edunesp, 2006) e "Análise Musical como princípio composicional" (Editora da UnB, 2015). Organizador do livro "Music, Speech and MInd" (ABCM, 2019). Produtor dos DVDs "Dori Caymmi: declarações de um brasileiro" (UnB-TV, 2015) e "Música Eletroacústica no Brasil" (TV Unicsul, 2008). Tem experiência na área de música, como percussionista, compositor e arranjador, atuando principalmente nos seguintes temas: composição musical, áudio-visual, visual music, percussão, disciplinas relacionadas à teoria da música (harmonia e análise musical), etnomusicologia e cognição musical. Coordenou projeto de cooperação internacional intitulado Intercultural Processes of Teaching and Learning, em parceria com a Örebro Universitet (Suécia) com bolsa CAPES/STINT. Desde 2018 coordenada o Laboratório de Pesquisa em Arte Computacional (MEDIALAB-UnB). Possui bolsa produtividade, nivel PQ2, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq.

Publicado

2022-06-19

Cómo citar

ELEUTÉRIO ROCHA, A.; FERREIRA CORREA, A. Rumble: Uma música boa para brigar (e para pensar). Música Hodie, Goiânia, v. 22, 2022. DOI: 10.5216/mh.v22.69143. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/69143. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos