Inteligencia artificial Vs creatividad musical, ¿sustituto o complemento?
DOI:
https://doi.org/10.5216/mh.v23.77167Palavras-chave:
Inteligência artificial, criatividade, Emoções, ÉticaResumo
A integração da Inteligência Artificial no campo da arte levanta questões sobre sua capacidade criativa, sua influência na essência e na apreciação da arte, bem como o papel do artista. Esta pesquisa realiza uma revisão sistemática da literatura para abordar essas questões com foco na música e para entender o estado da arte. Atualmente, existem IAs que têm a capacidade de gerar composições de forma autônoma, o que levanta a questão de saber se a percepção de originalidade e beleza muda quando uma máquina cria. Ao simular processos cognitivos, a IA oferece percepções sobre a manifestação da criatividade humana. Entretanto, a criatividade humana é única, influenciada por emoções e experiências. Por outro lado, as máquinas dependem da replicação de padrões preexistentes, mas, com a orientação correta, elas podem aprimorar a criatividade humana. Mesmo assim, elas exigem calibração constante e dependem de critérios humanos para julgar seus resultados. A convergência de tecnologia e criatividade levou a debates sobre ética e direitos autorais de obras. É fundamental que a tecnologia esteja a serviço do ser humano, o que ressalta a urgência de estabelecer uma estrutura ética firme em nossa era digital.