Impulsos globales en el espacio urbano de ciudades medianas en la Amazonía brasileña:
de la acción territorial de las empresas plataformas de transporte por aplicación digital al territorio utilizado como resistencia en Marabá, Pará
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v45i1.80604Palabras clave:
ciudades medianas; capitalismo de plataforma; territorio usado.Resumen
En vista de la expansión de las empresas de transporte a través de aplicaciones digitales, incluida su llegada a ciudades medianas como Marabá, este trabajo busca analizar cómo las nuevas coaliciones entre trabajo, política y espacio urbano afectan al uso del territorio de la ciudad, destacando la precariedad de las relaciones laborales y los límites del poder público local. Dado que el trabajo precario tiende a generar espacios precarios, esto puede impactar sobre el derecho a la ciudad. En primer lugar, se explora la acción territorial de empresas de aplicaciones como Uber y similares en la expansión del capitalismo de plataforma hacia ciudades medianas como Marabá. Luego, se analiza la apropiación del espacio heredado por estas empresas a través de la materialización de las operaciones de sus aplicaciones y el uso de esta tecnología por parte de los trabajadores "uberizados" en la prestación de servicios de transporte en la ciudad, así como los conflictos resultantes. Finalmente, este artículo destaca cómo estas empresas, los trabajadores y el poder público local ajustan y adaptan sus acciones en el espacio urbano, lo que tiene implicaciones sobre el derecho a la ciudad. De esta forma, se concluye que la llegada de las plataformas digitales y aplicaciones de transporte a la ciudad de Marabá ha acelerado el proceso de precariedad laboral y ha introducido nuevas formas de explotación del espacio urbano, con su consecuente precariedad.
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