Contribuições da geografia às políticas públicas: território usado como condicionante dos programas de fitoterapia do Sistema Único de Saúde (SUS) - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31738

Autores

  • Luis Henrique Leandro Ribeiro Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v34i2.31738

Resumo

A política pública surgiu como subárea da ciência política e ferramental de ação do governo nos EUA e na Europa, na década de 1940. Iniciou-se no Brasil, com algumas especificidades, em meados dos anos de 1980 no contexto de redemocratização, mantendo, contudo, as linhas gerais e as principais características daquelas
duas matrizes que lhe inspiraram: foco nas ações e nos ideários dos atores envolvidos; centralidade do Estado; multidisciplinaridade e análise das ações governamentais. Propõem-se aqui algumas contribuições da geografia
às políticas públicas a partir da consideração do espaço geográfico como híbrido de materialidades e ações: além das ações, também condicionam as políticas os arranjos dos objetos no território. Ademais, o território é usado
por uma multiplicidade de atores, o que revela a multidimensionalidade do poder político e requer a apreciação não apenas da ação do Estado, mas dos atores não estatais na condução das políticas. O papel condicionante do
território usado é aqui analisado a partir da política de adoção da fitoterapia (plantas medicinais e fitoterápicos) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios de distintas regiões brasileiras.


Palavras-chave: território usado, políticas públicas, fitoterapia, Sistema Único de Saúde.

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Publicado

2014-09-01

Como Citar

HENRIQUE LEANDRO RIBEIRO, L. Contribuições da geografia às políticas públicas: território usado como condicionante dos programas de fitoterapia do Sistema Único de Saúde (SUS) - DOI 10.5216/bgg.v34i2.31738. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 34, n. 2, p. 381–397, 2014. DOI: 10.5216/bgg.v34i2.31738. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/31738. Acesso em: 22 dez. 2024.

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Seção

Artigos