RELAÇÃO CIDADE-CAMPO: DA COMPREENSÃO CLÁSSICA A SUA INTERPRETAÇÃO NO CONTEXTO DE UM ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA - DOI 10.5216/bgg.v28i1.4903
DOI:
https://doi.org/10.5216/bgg.v28i1.4903Palavras-chave:
cidade, campo, reforma, agráriaResumo
No atual período técnico, entender o rural e o urbano, não é algo que se restringe mais a uma cidade e seu campo imediato. As relações possuem uma amplitude maior e devem ser pensadas no conjunto da totalidade que as integra: na estrutura, na função, na forma e no conteúdo tanto da análise geográfica, bem como de outros campos de investigação científica. O debate acadêmico acerca da relação cidade-campo tem cada vez mais exigido uma compreensão de como essa discussão se deu em manuscritos considerados clássicos da discussão agrária. Por outro lado as leituras contemporâneas que as ciências sociais desenvolvem de fenômenos que se instalam nesses espaços exigem um cuidado maior tendo em vista que elementos tanto da cidade quanto do campo se fazem presentes no comportamento social dos seus sujeitos. O assentamento de reforma agrária Canudos, no Estado de Goiás pode ser um exemplo dessa fusão de costumes e hábitos os quais foram investigados através da pesquisa ‘no sopé da metrópole: implicações da relação cidade-campo na dinâmica sócio-espacial do assentamento Canudos – GO.’