Distribuição temporal, sincronia reprodutiva e padrões de acasalamento do sapo de reprodução explosiva Dermatonotus muelleri (Anura: Microhylidae)

Autores

  • Fausto Nomura Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Ciências Biológicas, Goiânia, Goiás, Brasil, faustonomura@ufg.br https://orcid.org/0000-0001-5845-6041
  • Fernando Rogério de Carvalho Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil, fernando.carvalho@ufms.br https://orcid.org/0000-0002-2137-2255
  • Denise Cerqueira Rossa-Feres Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, denise@ibilce.unesp.br https://orcid.org/0000-0002-4537-9064

DOI:

https://doi.org/10.5216/rbn.v19iesp.73785

Palavras-chave:

sistema de acasalamento, OSR, acasalamento aleatório, atraso de sincronia reprodutiva

Resumo

O conhecimento sobre a história natural de uma espécie é fundamental para a proposição de teorias em ecologia de populações, comunidades e comportamental. Dermatonotus muelleri (Boettger, 1885) é uma das várias espécies de anuros Neotropicais que ainda carecem de informações básicas. Essas rãs são amplamente distribuídas na América do Sul e têm muitas características morfológicas peculiares, como um tamanho reduzido da cabeça e morfologia da língua que sugere uma dieta especializada em formigas e cupins. No entanto, D. muelleri é rara em levantamentos de espécies, devido ao comportamento reprodutivo explosivo, que restringe sua ocorrência em habitats aquáticos a poucos dias por ano e ao hábito semi-fossorial, tornando os indivíduos inativos durante a maior parte do ano. Neste estudo, descrevemos a ecologia reprodutiva de Dermatonotus muelleri, com especial atenção aos mecanismos que regulam (i) a sincronia reprodutiva entre machos e fêmeas e (ii) a razão sexual operacional (RSO).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fausto Nomura, Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto de Ciências Biológicas, Goiânia, Goiás, Brasil, faustonomura@ufg.br

Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas (1999), com mestrado em Biologia Animal (2003) e doutorado em Zoologia (2008). Atualmente sou Professor Associado na Universidade Federal de Goiás em Goiânia, onde leciono as disciplinas de Metodologia Científica e Ecologia Comportamental. Sou lotado junto ao Departamento de Ecologia, atuando em pesquisas nas áreas de Ecologia de Comunidades e Comportamental, especialmente com o grupo de anfíbios anuros, e taxonomia de girinos. Mais especificamente, investigo como o comportamento animal pode afetar a estrutura de comunidades animais, com foco em como interações indireta mediadas por características e trade-offs comportamentais se relacionam com filtros de espécies e estruturação de comunidades animais. Síndromes comportamentais, ao nível de espécies e indivíduos, e ecomorfologia, especialmente a evolução de características morfológicas, são também interesses de pesquisa.

Fernando Rogério de Carvalho, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, Brasil, fernando.carvalho@ufms.br

Graduado em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", câmpus de São José do Rio Preto, SP (IBILCE/UNESP), com mestrado em Biologia Animal pela mesma instituição. Doutorado em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio no National Museum of Natural History, Smithsonian Institution, Washington, D.C., USA e pós-doutorado pelo IBILCE/UNESP (2015), com estágio no Muséum d'histoire naturelle de la Ville de Genève, Genebra, Suíça. Foi bolsista PNPD na Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT (2015). É servidor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Câmpus de Três Lagoas, MS, Laboratório de Ictiologia. É membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI) desde 2017. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ictiologia, atuando principalmente em taxonomia e sistemática de peixes continentais neotropicais.

Denise Cerqueira Rossa-Feres, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, denise@ibilce.unesp.br

Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982), mestrado em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (1989) e doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997). Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual Paulista -UNESP. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Comunidades, atuando principalmente cpm o grupo ANura nos seguintes temas:estruturação de comunidades, padrões de diversidade, distribuição espacial e conservação ambiental.

Referências

Alvarez, B. B., J. A. Cespedez, M. L. Lions, A. Hernando & R. Aguirre, 1996. Herpetofauna da las provincias de Corrientes, Chaco y Formosa (Argentina). Facena. 12: 119-134.

Anderson, S. 1994. Area and endemism. The Quartely Review of Biology. 69(4): 451-471.

Arak, A. 1983. Sexual selection by male-male competition in natterjack toad choruses. Nature. 306: 261-262. DOI: https://doi.org/10.1038/306261a0

Arak, A. 1988. Callers and satellites in the natterjack toad: evolutionary sTable decision rules. Animal Behaviour. 36(2): 416-432. DOI: https://doi.org/10.1016/S0003-3472(88)80012-5

Areskoug, V. 2001. Utilization of remnant dry-forest corridors by the native fauna in a pastural landscape in the Paraguayan Chaco. CBM:s Skriftserie, Uppsala, 3: 25-38.

Basalingappa, S. 1970. The differential occurrence of fat in the various castes and undifferentiated instars of the termite Odontotermes assmuthi – the result of discriminate feeding. Journal of Animal Morphology and Physiology. 17 (1-2): 106-110.

Bastos, R. P., J. A. O. Motta, L. P. Lima & L. D. Guimarães. 2003. Anfíbios do Floresta Nacional de Silvânia, Estado de Goiás. Goiânia, Stylo Gráfica e Editora, 82 p.

Beebee, T.J.C. 1996. Ecology and Conservation of Amphibians. London, Chapman & Hall, 214 p.

Bentley, P. J. 1966. Adaptations of Amphibia to arid environments. Science. 152: 610-623. DOI: https://www.science.org/doi/10.1126/science.152.3722.619

Brandão, R. A. & A. F. B. Araújo. 1998. Herpetofauna da estação ecológica de águas emendadas. pp. 9-18. In: Marinho-Filho, J., F. Rodrigues & M. Guimarães. (Eds). Vertebrados da Estação Ecológica de Águas Emendadas. Brasília, Governo does Distrito Federal.

Castanho, G. M., C. M. P. Vaz & M. A. S. Machado. 2003. Electroanalytical procedure for the determination of Methylparathion in soil suspensions and its application for sorption studies with brazilian soils. Journal of Brazilian Chemical Society. 14(4): 594-600. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-50532003000400016

Carvalho, A. L. 1954. A preliminary synopsis of the genera of American microhylids frogs. Ocasional Papers, Museum of Zoology, University of Michigan. 555: 1-19.

Cei, J. M. 1980. Amphibians of Argentina. Firenze, Tipografia Il Sedicesimo, 609 p.

Cmelik, S. H. W. 1969. The neutral lipids from various organs of the termite Macrotermes goliath. Journal of Insect Physiology. 15: 839-849. DOI: https://doi.org/10.1016/0022-1910(69)90124-3

Colli, G. R., R. P. Bastos & A. F. B. Araújo. 2002. The character and dynamics of the Cerrado herpetofauna. pp. 223-241. In: Oliveira, P. S. & R. J. Marquis. (Eds.). The Cerrados of Brazil. Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna. New York, Columbia University Press, 396 p.

Crossland, M. R. & C. Azevedo–Ramos. 1999. Effects of Bufo (Anura: Bufonidae) toxins on tadpole from native and exotic Bufo habitats. Herpetologica. 55(2): 192-199. DOI: https://doi.org/10.2307/3893079

Crossland, M. R. & R. A. Alford. 1998. Evaluation of the toxicity of eggs, hatchlings and tadpoles of the introduced toad Bufo marinus (Anura: Bufonidae) to native Australian aquatic predators. Australian Journal of Ecology. 23: 129-137. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1442-9993.1998.tb00711

Crump, M. & N. J. Scott JR. 1994. Visual encounter Surveys, pp. 84-92. In: Heyer, W. R., M. A. Donnelly, R. W. Mcdiarmid, L. A. C. Hayek & M. S. Foster. (Eds). Measuring and Monitoring Biological Diversity – Standard Methods for Amphibians. Washington D. C., Smithsonian Institution Press.

De La Riva, I., J. Köller, S. Lötters & S. Reichle. 2000. Ten years of research on Bolivian amphibians: update checklist, distribution, taxonomic problems, literature and iconography. Revista Española de Herpetologia. 14: 19-164.

Dimmit, M. A. & R. Ruibal. 1980. Exploitation of food resources by spadefoot toads (Scaphiopus). Copeia. 1980(4): 854-862. DOI: https://doi.org/10.2307/1444465

Donnely, M. A. 1989. Demographic effects of reproductive resource supplementation in a territorial frog, Dendrobates pulmilio. Ecological Monographs. 59(3): 207-221. DOI: https://doi.org/10.2307/1942599

Duellman, W. E. 1999a. Global Distribution of Amphibians: Patterns, Conservation, and Future Challenges. pp. 1-30. In: Duellman, W. E. (Ed). Patterns of Distribution of Amphibians: a Global Perspective. Baltimore, Johns Hopkins University Press.

Duellman, W. E. 1999b. Distribution Patterns of Amphibians in South America. pp. 255-329. In: Duellman, W. E. (Ed). Patterns of Distribution of Amphibians: a Global Perspective. Baltimore, The Johns Hopkins University Press.

Duellman, W. E. & L. Trueb. 1986. Biology of Amphibians. New York, McGraw-Hill Book Company, 670 p.

Echeverría, D. D. & E. O. Lavilla. 2000. Internal oral morphology of tadpoles of Dermatonotus muelleri and Elachistocleis bicolor. Journal of Herpetology. 34(4): 517-523. DOI: https://doi.org/10.2307/1565265

Fast, P. G. 1964. Insects lipids: a review. Memoirs of the Entomological Society of Canada. 37: 3-50. DOI: https://doi.org/10.4039/entm9637fv

Fabrezi, M. & P. Alberch. 1996. The carpal elements of anurans. Herpetologica. 52(2): 188-204.

Gerhardt, H. C. 1994. The evolution of vocalization in frogs and toads. Annual Revew of Ecology and Systematics. 25: 293-324. DOI: https://www.annualreviews.org/doi/10.1146/annurev.es.25.110194.001453

Giesel, J. T. 1976. Reproductive strategies as adaptations to life in temporally heterogeneous environments. Annual Review of Ecology and Systematics. 7: 57-79. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.es.07.110176.000421

Greene, H. W. 1986. Natural history and Evolutionary Biology. pp. 99-108. In: Feder, M. E. & G.V. Lauder. (Eds). Predator – Prey Relationships. Chicago and London, The University of Chicago Press.

Greene, H. W. 1994. Systematic and natural history, foundations for understanding and conserving biodiversity. The American Zoologist, Chicago, 34: 48-56. https://doi.org/10.1093/icb/34.1.48

Guimarães, L. D., L. P. Lima, R. F. Juliano & R. P. Bastos. 2001. Vocalizações de espécies de anuros (Amphibia) no Brasil Central. Boletim do Museu Nacional. 474: 1-14. DOI: http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/12148

Haddad, C. F. B. 1998. Biodiversidade dos Anfíbios no Estado de São Paulo. pp. 15-26. In: Joly, C. A. & C. E. M. Bicudo. (Org.). Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil: Síntese do Conhecimento ao Final do Século XX. 6: Vertebrados. São Paulo, FAPESP.

Haddad, C. F. B. & I. Sazima. 1992. Anfíbios anuros da Serra do Japi. pp. 188-211. In: Morellato, L. P. C. (Org). História Natural da Serra do Japi. Campinas, Editora da UNICAMP/FAPESP.

Halliday, T. 1983. Do frogs and toads choose their mates? Nature. 306: 226-227. DOI: https://doi.org/10.1038/306226a0.

Heyer, W. R., R. W. Macdiarmid & D. L. Weizmann. 1975. Tadpoles, predation and pond habits in the tropics. Biotropica. 7(2): 100-111. DOI: https://doi.org/10.2307/2989753

Heyer, W. R. & L. R. Maxson. 1983. Relationships, zoogeography, and speciation mechanisms of frogs of the genus Cycloramphus (Amphibia, Leptodactylidae). Arquivos de Zoologia. 30(5): 341-373.

Heyer, W. R., A. S. Rand & O. L. Peixoto. 1988. Decimations, extinctions, and colonizations of frog populations in southeast Brazil and their evolutionary implications. Biotropica. 20(3): 230-235. DOI: https://doi.org/10.2307/2388238

Heyer, W. R., A. S. Rand; C. A. G. Cruz, O. L. Peixoto & C. E. Nelson. 1990. Frogs of Boracéia. Arquivos de Zoologia. 31(4): 231-410. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7793.v31i4p231-410

Jim, J. 1980. Aspectos ecológicos de anfíbios registrados na região de Botucatu, São Paulo (Amphibia, Anura). Tese de Doutoramento. Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, 322 p.

Krebs, C. J. 1999. Ecological Methodology. Menlo Park, Addison Wesley Longman Inc, 620 p.

Krebs, J. R. & N. B. Davies. 1996. Introdução à Ecologia Comportamental. São Paulo, Atheneu Editora, 420 p.

Lambshead, P. J. D. & M. Hodda. 1994. The impact of disturbance on measurements of variability in marine nematode populations. Vie et Milieu. 44: 21-27.

Lavilla, E. O. 1992. The tadpole of Dermatonotus muelleri (Anura: Microhylidae). Bolletino. Museo Regionale di Scienze Naturales Torino. 10(1): 63-71.

Lavilla, E. O., F. B. Cruz & G. J. Scrocchi. 1995. Amphibiens et reptiles de la station biologique “Los Colorados” dans la province de Salta, Argentine. Revue Française d’Aquarologie. 22(1-2): 51-58.

Lehner, P. N. 1996. Handbook of Ethological Methods. 2 ed. New York, Garland STPM Press, 403 p.

Low, B. S. 1978. Environmental uncertainty and the parental strategies of marsupials and placentals. The American Naturalist, Chicago, 983 (112): 197-213. DOI: https://doi.org/10.1086/283260.

Machado, R. A., P. S. Bernarde, S. A. A. Morato & L. Anjos. 1999. Análise comparada da riqueza de anuros entre duas áreas com diferentes estados de conservação no município de Londrina, Paraná, Brasil (Amphibia, Anura). Revta Bras. Zool. 16 (4): 997-1004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-81751999000400009

Martoff, B. S. 1953. Territoriality in the green frog, Rana clamitans. Ecology. 34: 165-174. DOI: https://doi.org/10.2307/1930316

Mcdiarmid, R. W. & R. Altig. 1999. Research: Materials and Techniques. pp. 7-23. In: Mcdiarmid, R. W. & R. Altig. 1999. Tadpoles: the Biology of Anuran Larvae. Chicago and London, The University of Chicago Press.

Nelson, C. E. 1973. Mating calls of the Microhylinae: descriptions and phylogenetic and ecological considerations. Herpetologica. 29: 163-176.

Parker, H. W. 1934. A Monograph of the Frogs of the Family Microhylidae. London, Oxford University Press, 208 p. DOI: https://doi.org/10.2307/1436128

Pinheiro, R., I.R. Diniz; D. Coelho & M.P.S. Bandeira. 2002. Seasonal pattern of insect abundance in the Brazilian cerrado. Austral Ecology. 27: 132-136. DOI: https://doi.org/10.1046/j.1442-9993.2002.01165.x

Rossa-Feres, D. C. & J. Jim. 2001. Similaridade do sítio de vocalização em uma comunidade de anfíbios anuros na região noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 18 (2): 439-454. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752001000200015

Ruibal, R. & S. Hillman. 1981. Cocoon structure and function in the burrowing hylid frog, Pternohyla fodiens. Journal of Herpetology. 15(4): 402-408. DOI: https://doi.org/10.2307/1563529

Ruibal, R., L. Tevis JR & V. Roig. 1969. The terrestrial ecology of the spadefoot toad Scaphiopus hammondii. Copeia. 1969(3): 571-584.

Ryan, M. J. 1980. The reproductive behavior of the bullfrog (Rana catesbiana). Copeia. 1980(1): 108-114. DOI: https://doi.org/10.2307/1444139

Ryan, M. J. & A. Keddy-Hector. 1992. Directional patterns of female mate choice and the role of sensory biases. The American Naturalist. 139(supl.): S4-S35.

Scheltinga, D. M., B. G. M. Jamieson, D. P. Bickford, A. A. Garda, S. N. Báo & K. R. Mcdonald. 2002. Morphology of the spermatozoa of the Microhylidae (Anura, Amphibia). Acta Zoologica. 83: 263-275. DOI: https://doi.org/10.1046/j.1463-6395.2002.00066.x

Scott JR, N.J. & B.D. Woodward. 1994. Surveys at breeding sites. pp. 84-92. In: Heyer, W. R., M. A. Donnelly, R. W. Mcdiarmid, L. A. C. Hayek & M. S. Foster. (Eds). Measuring and Monitoring Biological Diversity – Standard Methods for Amphibians. Washington D. C., Smithsonian Institution Press.

Scott JR, N. J. & H. W. Campbell. 1982. A chronological bibliography, the history and status of studies of herpetological communities, and suggestions for future research. pp. 39-47. In: N.J. Scott JR. (Ed.). Herpetological communities. Washington, D. C., Wildlife Research Report.

Sinsch, U. 1988a. Temporal spacing of breeding activity in the natterjack toad, Bufo calamita. Oecologia. 76: 399-407. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00377035.

Sinsch, U. 1988b. Seasonal changes in the migratory behaviour of the toad Bufo bufo: direction and magnitude of movements. Oecologia. 76: 390-398. DOI: https://doi.org/10.1007/BF00377034.

Sinsch, U. 1990. Migration and orientation in anurans amphibians. Ethology, Ecology and Evolution. 2: 65-79. DOI: https://doi.org/10.1080/08927014.1990.9525494

Sinsch, U. 1991. Mini-review: the orientation behaviour of amphibians. Herpetological Journal. 1991(1): 541-544.

Schoener, T. W. 1971. Theory of feeding strategies. Annual Review of Ecology and Systematics. 2: 369-404. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.es.02.110171.002101

Tejedo, M. 1993. Do male natterjack toads join larger breeding choruses to increase mating success? Copeia. 1993(1): 75-80. DOI: https://doi.org/10.2307/1446297.

Vizotto, L. D. 1967. Desenvolvimento de anuros da região norte-ocidental do Estado de São Paulo. São José do Rio Preto, Tipografia Rio Preto, 161 p.

Wagner, JR., W. E. & B. K. Sullivan. 1992. Chorus organization in the gulf coast toad (Bufo valliceps). Copeia. 1992(3): 647-658. DOI: https://doi.org/10.2307/144614.0

Wells, K. D. 1977. The social behaviour of anuran amphibians. Animal Behaviour. 25: 666-693. DOI: https://doi.org/10.1016/0003-3472(77)90118-X.

Wogel, H.; P. A. Abrunhosa & J. P. Pombal JR. 2002. Atividade reprodutiva de Physalaemus signifer (Anura, Leptodactylidae) em ambientes temporários. Iheringia, série Zoologia. 92(2): 57-70. DOI: https://doi.org/10.1590/S0073-47212002000200006.

Zar, J. H. 1999. Biostatistical analysis. New Jersey, Prentice Hall, 123 p.

Downloads

Publicado

12-12-2022

Como Citar

NOMURA, F.; ROGÉRIO DE CARVALHO, F.; CERQUEIRA ROSSA-FERES, D. Distribuição temporal, sincronia reprodutiva e padrões de acasalamento do sapo de reprodução explosiva Dermatonotus muelleri (Anura: Microhylidae). Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology, Goiânia, v. 19, n. esp, p. 99–110, 2022. DOI: 10.5216/rbn.v19iesp.73785. Disponível em: https://revistas.ufg.br/RBN/article/view/73785. Acesso em: 29 mar. 2024.