Crescimento e alocação de fitomassa de cinco gramíneas forrageiras em condições de Cerrado
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v6i2.13892Keywords:
Análise de crescimento, Brachiaria, matéria seca, Panicum, taxa assimilatória líquidaAbstract
Gramíneas forrageiras são espécies dominantes nas pastagens brasileiras, destacando-se entre elas Brachiaria decumbens, B. brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Colonião, Tanzânia e Mombaça. A fim de aumentar o conhecimento relativo ao crescimento dessas forrageiras, bem como da partição de matéria seca entre os seus diferentes órgãos aéreos em diferentes épocas de desenvolvimento foi conduzido o presente trabalho. Empregou-se delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (capins) e quatro repetições. B. decumbens foi a que mais produziu perfilhos (NP). Até 55 dias após a emergência (DAE), Mombaça foi a forrageira que mais produziu matéria seca total (MST); porém, a partir de 62 DAE, as produções de todas as espécies não diferiram estatisticamente. Mombaça apresentou o maior índice de área foliar (IAF). A alocação de fitomassa incorporada como matéria seca de colmos (MSC) foi maior em relação àquela direcionada para a produção de matéria seca de folhas verdes (MSFV), a partir de 41 DAE para B. decumbens, cv. Colonião e Tanzânia, 55 DAE para Mombaça e 62 DAE para B. brizantha. As taxas de crescimento da cultura (TCC) máximas instantâneas para os capins foram alcançadas aos 62 DAE, sendo: B. decumbens - 37,1 g m-2 dia-1, B. brizantha - 49,2 g m-2 dia-1, cv. Colonião - 54,71 g m-2 dia-1, cv. Tanzânia - 55,7 g m-2 dia-1e cv. Mombaça - 45,4 g m-2 dia-1.
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