Morfoanatomia caulinar de seis espécies de Phoradendron Nutt. (Viscaceae)
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v6i1.12631Palavras-chave:
Anatomia vegetal, crescimento secundário, hemiparasitas, Phoradendron, ViscaceaeResumo
Neste estudo, foi realizada a análise morfoanatômica do caule de seis espécies de hemiparasitas (Phoradendron, Viscaceae) ocorrentes no município de Maringá, Paraná. Dependendo da espécie, o caule apresenta em seção transversal formato circular, losangular com expansões nos vértices ou quadrangular. O caule apresenta-se recoberto por cutícula fina; as células epidérmicas formam papilas pouco ou bastante proeminentes, dependendo da espécie; possuem as paredes anticlinais e periclinais externas espessas e cutinizadas. Após crescimento secundário acentuado, esse revestimento cutinizado pode se romper, formando uma região de cicatrização; a presença de papilas auxilia no crescimento em diâmetro. O parênquima cortical é fotossintético, possui braquiesclereídes, idioblastos cristalíferos e secretores de compostos fenólicos, além de acumular substâncias lipídicas. Os feixes vasculares apresentam crescimento secundário já nos primeiros entrenós, formando, em seguida, um sistema vascular compacto, com raios portando grande quantidade de amiloplastos. Do floema e xilema primários derivam calotas de fibras. A medula, inicialmente parenquimática, torna-se esclerificada, portando cristais, amido e grandes grupos de braquiesclereídes. O formato do caule, em seção transversal, é a característica mais indicada para fins taxonômicos, sendo as características anatômicas complementares.
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