PENSAMENTO ESPACIAL E RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.5216/signos.v4.73869Palavras-chave:
situação geográfica, espacialidade do fenômeno, Componentes físico-naturais, Ensino de Geografia, Ensino Médio.Resumo
O presente artigo tem como objetivo discutir possíveis aproximações e distanciamentos entre Pensamento Espacial e Raciocínio Geográfico. Para tanto, nos apoiando na pesquisa documental, buscamos cotejar as compreensões sobre Pensamento Espacial, presentes no Learning to Think Spatially: GIS as a Support System in the K-12 Curriculum (NRC, 2006), e as pesquisas brasileiras dedicadas à identificação dos componentes e movimentos intelectuais envolvidos no Raciocínio Geográfico. Buscamos um delineamento daquilo que é compreendido por nós como Raciocínio Geográfico. O Raciocínio Geográfico é uma forma exclusiva de se pensar da ciência geográfica. Consideramos que o sujeito mobiliza esse raciocínio quando opera com os conceitos fundantes da Geografia – Escala, Espaço, Tempo e Processo e o tripé metodológico – localizar, descrever e interpretar, na interpretação de uma dada situação geográfica. É por meio do Raciocínio Geográfico que é possível explicar por que as coisas estão onde estão, por que um dado fenômeno acontece em uma dada localidade, por que o mesmo fenômeno acontece de maneira distinta ou semelhante em diferentes localidades.