O POTENCIAL DA COREMÁTICA NO ENSINO POR INVESTIGAÇÃO EM GEOGRAFIA
Palavras-chave:
ensino de Geografia, raciocínio geográfico, coremas, situação geográficaResumo
Este trabalho desenvolvido junto a estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual de Minas Gerais se debruça sob a potencialidade de sequências didáticas, que tenha na investigação, na metodologia ativa e na apropriação das linguagens geográficas caminhos para a aprendizagem. Aqui foram reunidas experiências e interpretações, visando contribuir para a reflexão sobre a estruturação da prática pedagógica, a partir de situações geográficas voltadas à construção de raciocínios geográficos, buscando a consolidação de um olhar geográfico voltado à interpretação de espacialidades (CORRÊA, 2018). A análise dos dados se deu em diálogo com os princípios da aprendizagem elaborados por Bloom (1956) e Vygotsky (1984). Pelas bases para o raciocínio geográfico postas por Roque Ascenção e Valadão (2014) e os pressupostos teóricos da coremática de Brunet (1986) investigou-se se o uso da coremática como artificio de aprendizagem impulsiona a construção de raciocínios geográficos. Percebeu-se que o uso de coremas na Educação Básica requer filtragem pedagógica e atenção ao caráter processual de assimilação de novas linguagens. O seu caráter multimodal favoreceu o estudo exploratório das situações geográficas na sua multifacetabilidade e se mostrou um meio mediacional potente para o desenvolvimento e a expressão de raciocínios geográficos.