Rock schematicon

a romanesca no power metal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/mh.v25.81441

Palabras clave:

Rock e Power Metal, Schemata, Romanesca, Sintaxe e semântica musical

Resumen

O presente artigo averigua a ocorrência de uma formulação específica do léxico harmônico-contrapontístico galante na produção musical de um subgênero do Rock, o Power Metal (conhecido em seus albores como Melodic Metal). Tendo por base a teoria erigida por Gjerdingen (2007), este texto assinala o abundante uso da Romanesca em apropriação pela produção musical em certo campo da cultura pop, sinalizando possíveis atualizações de práticas composicionais setecentistas. No contexto do repertório histórico, tal esquema cumpria funções sintático-semânticas bem delimitadas, servindo como gesto de abertura a inúmeras composições ou como um demarcador de um argumento distinto no interior de uma obra quando deslocado para outras posições. No Power Metal, assim como na música setecentista, a Romanesca pode cumprir funções sintáticas e semânticas expectáveis ou deslocadas do contexto habitual de ocorrência, tendo, em muitos casos, importância fulcral no âmbito do projeto criativo que conforma um álbum musical. Para esta investigação se considerou o conjunto de artistas mais conhecidos, longevos e com vasta produção discográfica no subgênero

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Biografía del autor/a

Guilherme Aleixo da Silva Monteiro, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, Amazonas, Brasil, guidomonte@hotmail.com

Doutorando em Letras e Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes (PPGLA), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), onde realiza pesquisa sobre as interações entre a sintaxe e semântica do léxico musical galante em apropriação pelo Heavy Metal e seus subgêneros, com bolsa concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas. Mestre em Letras e Artes, na área de concentração Representação e Interpretação Artística, Literária e Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes (PPGLA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com bolsa concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Graduado em Música pela Universidade do Estado do Amazonas (Licenciatura em Educação Musical). Atua como voluntário junto ao Laboratório de Musicologia e História Cultural da Universidade do Estado do Amazonas na pesquisa de aspectos sintático-lexicais e semânticos na obra de autores brasileiros dos séculos XVIII e XIX, realizando transcrições e revisões de partituras de autores brasileiros e europeus do mesmo período.

Márcio Leonel Farias Reis Páscoa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Manaus, Amazonas, Brasil, mpascoa@uea.edu.br

Professor Associado da Universidade do Estado do Amazonas. Doutor em Ciências Musicais Históricas pela Universidade de Coimbra (2003), com Pós-Doutorado pela UNICAMP (2020), fez Mestrado em Artes no Instituto de Artes da UNESP (1996), mesmo lugar onde se graduou em Música: Instrumentos Antigos - Flauta Transversal Barroca e Flauta Doce (1994). Possui ainda graduação em Direito pela Universidade Federal do Amazonas (1989) Atua no Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes e no Curso de Música da UEA, onde coordena o Laboratório de Musicologia e História Cultural, já tendo também ocupado funções de coordenador de PPG, membro eleito do Consuniv e membro eleito da Câmara de Pesquisa. Foi também membro da Câmara de Pesquisa da FAPEAM, Suas principais linhas de pesquisa e atuação são História da Música, Ópera, Iconografia Musical, Teoria e História (Teoria das Tópicas Musicais, Esquemas de Contraponto, Retórica e Poética) e Prática Musical Historicamente Informada, sempre ligado ao contexto dos séculos XVIII e XIX. É autor e organizador de livros, capítulos, artigos em revistas indexadas e restauração de partituras inéditas (dentre elas, 6 óperas) com obras editadas no Brasil e em Portugal. É investigador colaborador do CESEM-UNL (Centro de Estudos em Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa).É membro da Associação Brasileira de Musicologia - ABMUSJá dirigiu a Orquestra de Câmara da UEA e atualmente toca na Orquestra Barroca do Amazonas, a qual também dirige. Com este grupo ou sua formação camerística (Amazonas Baroque Ensemble) já se apresentou por mais de 40 cidades brasileiras em 16 estados de todas as regiões do país, assim como diversas cidades de Portugal, Espanha, França, Itália e Uruguai. Gravou 5CDs com obras do contexto criativo de Brasil e Portugal entre os séculos XVIII e XIX.Tem desenvolvido projetos de pesquisa sob o estipêndio da PETROBRAS, ELETROBRAS, FAPEAM, Secretaria de Cultura do Pará. Secretaria de Cultura do Amazonas e Associação Amigos do Theatro da Paz. Tais projetos também receberam apoio de entidades como FAPESPA, SESC, Fundação Tancredo Neves (PA), e Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas, dentre outros. Tem integrado comissões científicas de diversos eventos no Brasil e no exterior. É parecerista frequente em revistas indexadas de Qualis A1 e A2. É membro da Academia Amazonense de Música e junto aos demais membros da OBA já recebeu a Medalha do Mérito Cultural da Academia Amazonense de Letras.

Publicado

2025-07-24

Cómo citar

MONTEIRO, Guilherme Aleixo da Silva; PÁSCOA, Márcio Leonel Farias Reis. Rock schematicon: a romanesca no power metal. Música Hodie, Goiânia, v. 25, 2025. DOI: 10.5216/mh.v25.81441. Disponível em: https://revistas.ufg.br/musica/article/view/81441. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Artigos