Uma Reflexão Crítica sobre o Impacto dos Instrumentos de Corda na Performance de Piano:

Perspectivas do Pianista

Resumo

Este artigo apresenta uma análise crítica do ponto de vista de um intérprete de teclado, focando na interpretação da partitura através de uma lente informada por evidências históricas e pelos insights de instrumentistas de cordas. O autor utiliza o Impromptu No. 1 Op. 90 de Franz Schubert como uma plataforma exploratória, examinando diversos aspectos para inspirar pianistas a se estenderem além dos limites convencionais de seu instrumento. Ao transcrever obras solo para piano em diferentes modelos instrumentais, isso encoraja pianistas a explorar domínios desconhecidos, baseando-se nos insights históricos de instrumentistas de cordas e descobertas inesperadas nos ensaios de conjuntos de cordas para enriquecer e reavivar a criatividade na interpretação solo de piano. A semente para estimular tal empreendimento artístico está enraizada nas ideias inovadoras de Alfred Brendel, cujo trabalho influente tem alimentado significativamente a criatividade do autor e adicionado profundidade a esse empreendimento interdisciplinar. Ao longo do texto, essa exploração ilumina a intricada interação dinâmica entre a autoridade do compositor, a liberdade criativa do intérprete e a influência duradoura da tradição, onde tal interação pode fornecer um terreno fértil para interpretações de mente aberta, especialmente na “abertura de novos ouvidos” sobre como músicos contemporâneos abordam partituras do repertório canônico na atualidade.